Popularidade de Dilma Rousseff cresce seis pontos num mês

A percentagem de brasileiros que considera o seu Governo óptimo ou bom aumentou de 30% em Junho para 36% em Julho

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Presidente brasileira recuperou terreno nas sondagens Ueslei Marcelino/Reuters

O valor é seis pontos percentuais mais alto do que aquele que a Presidente registava no final de Junho, quando uma vaga de protestos e manifestações tomou conta das ruas das principais cidades brasileiras. Mas ainda permanece quase metade dos 65% de aprovação de que Rousseff gozava em Março deste ano.

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O valor é seis pontos percentuais mais alto do que aquele que a Presidente registava no final de Junho, quando uma vaga de protestos e manifestações tomou conta das ruas das principais cidades brasileiras. Mas ainda permanece quase metade dos 65% de aprovação de que Rousseff gozava em Março deste ano.

No inquérito deste mês, a percentagem dos que consideram o Governo péssimo ou ruim variou de 25% para 22%, e daqueles que entendem que o seu desempenho é regular oscilou de 43% para 42%.

Segundo os analistas, a melhoria na taxa de aprovação de Dilma explica-se pelo aumento do optimismo da população brasileira com a situação económica do país: o número dos entrevistados que se disse satisfeito com o desempenho do Governo na área económica subiu de 27% para 30%.

Os números da Datafolha mostram ainda que 48% dos inquiridos acreditam que a sua situação económica vai melhorar (esse número em Junho era de 44%). O optimismo manifesta-se ainda em relação à opinião sobre o emprego, com a percentagem que acredita que o desemprego vai aumentar a cair de 44% para 39% e ainda à diminuição do contingente daqueles que acham que o poder de compra dos salários vai cair, de 38% para 32%.

A população mais pobre foi a que melhor classificou a gestão da Presidente. A taxa de aprovação de Dilma Rousseff é de 41% entre o grupo que ganha até dois salários mínimos. Entre o grupo com rendimentos superiores a dez salários mínimos, esse valor é de 29%. No entanto, foram as respostas da classe média que mais variaram entre as duas pesquisas: as apreciações favoráveis da Presidente aumentaram oito pontos percentuais.

A sondagem foi realizada entre quarta e sexta-feira, e englobou uma amostra representativa de 2615 entrevistados em 160 municípios do Brasil.