Poiares Maduro: Eventual falsificação de documento “é atentado à democracia”
Ministro-adjunto afirma que anterior Governo "tinha até interesse e considerava absolutamente normais as operações em causa".
“Parece-nos particularmente preocupante e grave – e compete às autoridades judiciais averiguar se existiu realmente, como há fortes indícios de que existiu – a falsificação de um documento”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Parece-nos particularmente preocupante e grave – e compete às autoridades judiciais averiguar se existiu realmente, como há fortes indícios de que existiu – a falsificação de um documento”.
Realçando que não sabe “quem fez essa falsificação”, o governante sublinhou que esta “se traduz na manipulação da comunicação social” e a ser assim, frisou, isso “é um atentado à própria democracia”.
À margem da tomada de posse do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), no Porto, o ministro defendeu a necessidade urgente “de uma reflexão sobre a cultura política em Portugal”.
“Por um lado, foi construída uma história, que era uma história de que o Governo anterior teria recusado e teria impedido o negócio, que era pouco ético e legal, até que agora verificamos que não é exactamente verdade, que esse Governo tinha até interesse e considerava absolutamente normais as operações em causa”.