Como são escolhidas as notícias que aparecem no teu Facebook?

Facebook explica como hierarquiza e determina aquilo que cada utilizador vê no seu "feed" de conteúdos

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babyben/Flickr

O "feed" de notícias do Facebook tornou-se para muitos não apenas uma forma de se manterem a par da vida de amigos e conhecidos, mas também a maneira preferida de terem contacto com a actualidade.

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O "feed" de notícias do Facebook tornou-se para muitos não apenas uma forma de se manterem a par da vida de amigos e conhecidos, mas também a maneira preferida de terem contacto com a actualidade.

Nesta terça-feira, o site anunciou uma mudança no algoritmo que determina aquilo que cada utilizador vê, passando a fazer com que conteúdos antigos possam voltar a surgir — e anunciou que passará a dar explicações sobre todo este processo de hierarquização.

Tipicamente, de cada vez que alguém visita o Facebook, há 1500 publicações (de amigos, páginas, pessoas que o utilizador segue) que poderiam ser mostradas no "feed", explicou o site (o número foi calculado com base numa amostra aleatória de sete mil utilizadores com actividade diária). Daquelas 1500, o Facebook selecciona cerca de 300, com base em vários critérios.

Entre os factores que o Facebook tem em consideração estão a interacção do utilizador no passado com aquele tipo de conteúdo; o número de comentários, partilhas e “gostos” que uma determinada publicação tem (e se esta interacção foi feita por “amigos” do utilizador); a frequência da interacção do utilizador com a pessoa ou página que fez a publicação; e ainda as eventuais denúncias por abuso e o número de pessoas que tenha optado por esconder aquele conteúdo.

Com a mudança no algoritmo agora anunciada, se um utilizador não descer na página o suficiente para ver um determinado conteúdo, este poderá reaparecer, caso seja particularmente popular. Nos testes feitos pela equipa do Facebook, antes da mudança, a generalidade das pessoas via 53% das publicações. Com a afinação (que não afecta a frequência com que os conteúdos pagos são exibidos), a fatia de conteúdos lidos passou para os 70%.