Newsweek foi vendida pela segunda vez

Seis meses depois de a revista norte-americana ter deixado de ser editada em papel e passado só para o formato digital, voltou a mudar de mãos.

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Quando comprou a revista, Harman fundiu a Newsweek com o site The Daily Beast AFP PHOTO/Nicholas KAMM

Em relação à compra, não foram revelados detalhes e por isso desconhece-se o valor pela qual foi vendida. Em 2010, contudo, a revista tinha sido vendida por um euro, pelo The Washington Post Company a Sidney Harman, investidor multi-milionário, que a comprou com 40 milhões de euros de dívida, depois de uma fase de grandes perdas e tentativas de recuperação.

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Em relação à compra, não foram revelados detalhes e por isso desconhece-se o valor pela qual foi vendida. Em 2010, contudo, a revista tinha sido vendida por um euro, pelo The Washington Post Company a Sidney Harman, investidor multi-milionário, que a comprou com 40 milhões de euros de dívida, depois de uma fase de grandes perdas e tentativas de recuperação.

Harman fundiu a Newsweek com o site The Daily Beast, pertencente ao grupo IAC. Quando Harman morreu, como recorda o The New York Times, o peso ficou nas mãos do IAC e de Tina Brown, a editora executiva das duas publicações.

Há seis meses, foi anunciado que chegaria ao fim a edição impressa da revista e a partir do início de 2013 passou a ser unicamente digital. Já em Maio deste ano, a editora executiva deu a conhecer à redacção que a revista iria ser vendida.

Ontem, após semanas de especulação, foi conhecida a venda ao grupo de media online IBT. Os fundadores Etienne Uzac e Johnathan Davis, citados no site International Business Times, salientaram o facto de a Newsweek ser reconhecida mundialmente.

“A Newsweek é reconhecida por todo mundo e não só nos Estados Unidos”, disse Uzac. “É conhecida por mais de mil milhões de pessoas.” Garantiram ainda, em comunicado, que a Newsweek continuará a ser “100% digital” e que nas próximas semanas tencionam voltar a pôr a revista no site original (www.newsweek.com).

A revista surgiu nos Estados Unidos em 1933 e chegou a ter uma circulação de três milhões de exemplares no seu pico em 1991.