Operador de Fukushima faz primeiro balanço da fuga radioativa para o oceano

O fim de um silêncio de mais de dois anos.

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 A Tokyo Electric Power Co (TEPCO) estimou que entre 20 a 40 triliões de ‘becquerels’ (a unidade que mede a atividade radioativa) desta substância, um isótopo do hidrogénio radioativo, foralm vertidos no oceano desde maio de 2011.

Foi a primeira vez que a TEPCO fez um balanço do género desde que um enorme ‘tsunami’ provocou o acidente, em março de 2011, sublinhou o porta-voz.

O desastre causou o colapso de reatores e forçou à retirada de milhares de moradores, no pior acidente nuclear desde Chernobyl, em 1986.

Apenas no mês passado o operador confirmou a contaminação do oceano a partir dos reactores destruídos, confirmando as suspeitas de especialistas japoneses, que duvidavam das alegações do operador de que a água tóxica tinha sido contida nas instalações.

No entanto, a TEPCO salienta que a escala da fuga de trítio radioativo, entre maio de 2011 e julho de 2013, está perto do nível que tinha sido permitido pelos regulamentos de segurança antes do acidente, de 22 triliões de ‘becquerels’ por ano, na central de seis reatores.

O operador disse ainda que iria estimar a quantidade de estrôncio, um elemento químico que provoca cancro, que pode ter vazado ao longo dos anos.

Uma série de problemas no reactor e o secretismo da TEPCO tem atraído críticas contundentes, de dentro e de fora do Japão.

Ainda no mês passado, especialistas internacionais de energia nuclear criticaram a falta de transparência da TEPCO sobre fugas radioativas.

 

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 A Tokyo Electric Power Co (TEPCO) estimou que entre 20 a 40 triliões de ‘becquerels’ (a unidade que mede a atividade radioativa) desta substância, um isótopo do hidrogénio radioativo, foralm vertidos no oceano desde maio de 2011.

Foi a primeira vez que a TEPCO fez um balanço do género desde que um enorme ‘tsunami’ provocou o acidente, em março de 2011, sublinhou o porta-voz.

O desastre causou o colapso de reatores e forçou à retirada de milhares de moradores, no pior acidente nuclear desde Chernobyl, em 1986.

Apenas no mês passado o operador confirmou a contaminação do oceano a partir dos reactores destruídos, confirmando as suspeitas de especialistas japoneses, que duvidavam das alegações do operador de que a água tóxica tinha sido contida nas instalações.

No entanto, a TEPCO salienta que a escala da fuga de trítio radioativo, entre maio de 2011 e julho de 2013, está perto do nível que tinha sido permitido pelos regulamentos de segurança antes do acidente, de 22 triliões de ‘becquerels’ por ano, na central de seis reatores.

O operador disse ainda que iria estimar a quantidade de estrôncio, um elemento químico que provoca cancro, que pode ter vazado ao longo dos anos.

Uma série de problemas no reactor e o secretismo da TEPCO tem atraído críticas contundentes, de dentro e de fora do Japão.

Ainda no mês passado, especialistas internacionais de energia nuclear criticaram a falta de transparência da TEPCO sobre fugas radioativas.