Novo Presidente do Irão quer trabalhar para pôr fim às sanções
Hassan Rohani disse que vai trabalhar para "relançar um entendimento construtivo com o mundo".
“É bom termos as centrifugadoras a operar, mas também é importante que o país funcione e que as rodas da indústria se movam”, disse Rohani na campanha eleitoral, em Junho. “O Governo vai trabalhar para salvar a economia, relançar um entendimento construtivo com o mundo, dar novos passos para a grandeza do Irão, assegurar os interesses nacionais e levantar as sanções injustas” impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia por causa do programa nuclear, afirmou ontem.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“É bom termos as centrifugadoras a operar, mas também é importante que o país funcione e que as rodas da indústria se movam”, disse Rohani na campanha eleitoral, em Junho. “O Governo vai trabalhar para salvar a economia, relançar um entendimento construtivo com o mundo, dar novos passos para a grandeza do Irão, assegurar os interesses nacionais e levantar as sanções injustas” impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia por causa do programa nuclear, afirmou ontem.
A República Islâmica defende o seu direito a desenvolver energia nuclear num programa que diz ter fins civis, mas norte-americanos, israelitas e europeus acreditam que o objectivo é construir bombas nucleares.
Depois de oito anos de Ahmadinejad, cuja presidência foi marcada por um clima de confronto permanente com Israel e os países ocidentais, a eleição de Rohani foi recebida como um virar de página. Homem do regime, era o mais moderado dos candidatos autorizados a concorrer às presidenciais e contou com o apoio de dois ex-presidentes, o reformista Mohammad Khatami e Akbar Hashemi Rafsanjani.
A vitória deste conservador moderado foi festejada em Teerão por alguns dos milhares de iranianos que em 2009 saíram à rua para denunciar a reeleição de Ahmadinajed como fraudulenta. O regime respondeu então à vaga de protestos com uma dura repressão e os candidatos do chamado Movimento Verde, Mir-Hussein Moussavi (que reclamou vitória há quatro anos) e Mehdi Karroubi estão presos.