Guantánamo lê As Cinquenta Sombras de Grey

Entre os leitores de E.L. James estão os cinco presos pelos atentados do 11 de Setembro.

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E. L. James é neste momento a autora mais lida na Guantánamo EVR ENRIC VIVES-RUBIO

Na visita a Guantánamo na semana passada, Jim Moran notou que os livros com passagens eróticas são mais requisitados que o Corão, o livro sagrado do Islão. Nesta prisão, as imagens de cariz sexual são controladas. Até mesmo imagens publicitárias de mulheres seminuas são escurecidas. A prisão não revela se os presos gostaram ou não dos livros da triologia.

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Na visita a Guantánamo na semana passada, Jim Moran notou que os livros com passagens eróticas são mais requisitados que o Corão, o livro sagrado do Islão. Nesta prisão, as imagens de cariz sexual são controladas. Até mesmo imagens publicitárias de mulheres seminuas são escurecidas. A prisão não revela se os presos gostaram ou não dos livros da triologia.

Na prisão que Obama prometeu fechar nas eleições presidenciais de 2008 e onde os 166 presos se deslocam algemados e encapuçados, a biblioteca possibilita-lhes o acesso a DVD, revistas e livros como o clássico Odisseia, de Homero, os policiais de Agatha Christie e livros com técnicas de relaxamento.

Também em relação às prisões brasileiras foram divulgados a semana passada pelo jornal Folha de S. Paulo, os dados sobre os livros mas lidos. Nos três primeiros lugares estão os livros A rapariga que roubava livros, de Markus Zusak, O rapaz do pijama às riscas, de John Boyne e O menino de Cabul, de Khaled Hosseini. Em quarto lugar está o livro de autoajuda Nunca Desista dos Seus Sonhos, do brasileiro Augusto Cury. Nas prisões do Brasil, por cada recensão a uma obra escrita por um recluso, a pena pode diminuir quatro dias.