Briefings do Governo duas vezes por semana em Agosto

A crise política interrompeu os briefings do Governo, que só tiveram duas sessões.

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Pedro Lomba Enric Vives-Rubio

"Com a clarificação política saída ontem da Assembleia da República [aprovação da moção de confiança ao Governo], retomamos agora estes nossos encontros regulares, que, atendendo ao actual período do ano, irão decorrer duas vezes por semana, à terça e à sexta-feira, para além do briefing normal de quinta-feira depois do Conselho de Ministros", afirmou Pedro Lomba.

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"Com a clarificação política saída ontem da Assembleia da República [aprovação da moção de confiança ao Governo], retomamos agora estes nossos encontros regulares, que, atendendo ao actual período do ano, irão decorrer duas vezes por semana, à terça e à sexta-feira, para além do briefing normal de quinta-feira depois do Conselho de Ministros", afirmou Pedro Lomba.

Os briefings, que tinham tido duas sessões, foram interrompidos pela crise política que se seguiu à demissão do ministro das Finanças Vítor Gaspar e do ministro dos Negócios Estrangeiros e actual vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.

Contactado pela Lusa, o gabinete do ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, especificou que o briefing, originalmente anunciado como diário, será bissemanal durante o mês de Agosto.

O secretário de Estado adjunto do ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional insistiu, após o briefing, que o "novo ciclo da governação" convoca "todos os agentes políticos e parceiros sociais", ilustrando a necessidade de compromisso com a reforma do IRC.<_o3a_p>

"A responsabilidade não está apenas no Governo. Consideramos que este novo ciclo da governação está muito para além do interesse imediatista deste ou daquele partido e convoca todos os agentes políticos e parceiros sociais para o aprofundamento de um ambiente de cooperação e de compromisso", afirmou Pedro Lomba.<_o3a_p>

"Este ambiente será tanto mais profícuo tanto for desenvolvido em torno de questões concretas e substantivas de que são exemplo a reforma do IRC e o novo quadro dos fundos europeus estruturais", acrescentou.<_o3a_p>

Para Pedro Lomba, "não seria compreensível que os partidos e os parceiros sociais se demitissem das resoluções que interessam ao futuro de Portugal".<_o3a_p>

"Os portugueses desejam esse compromisso. O esforço exigido aos responsáveis políticos para o compromisso é o único que faz justiça aos esforços que têm sido exigidos aos portugueses nestes últimos dois anos", declarou.<_o3a_p>

O secretário de Estado abriu o briefing citando indicadores que o Governo tem vindo a enfatizar, como o aumento da produção industrial, das exportações, do produto interno bruto ou a diminuição do desemprego.<_o3a_p>

Pedro Lomba defendeu que esses indicadores devem ser encarados com "prudência e realismo", mas que "são, contudo, sinais", afirmando que o executivo não vai "abrandar as reformas em curso" ao mesmo tempo que prossegue para uma "agenda de dinamização económica".<_o3a_p>