Liverpool divulga lista de palavras “inaceitáveis”
Formação de Anfield distribuiu manual de conduta pelos seus funcionários para combater a discriminação.
A lista de palavras proibidas divulgada nesta quarta-feira pela imprensa inglesa está dividida em raça/religião, orientação sexual, género e deficiência.
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A lista de palavras proibidas divulgada nesta quarta-feira pela imprensa inglesa está dividida em raça/religião, orientação sexual, género e deficiência.
O guia recomenda aos empregados do Liverpool que “é importante perceber o contexto do que é dito”, acrescentando que considera determinadas palavras e expressões “inaceitáveis”. Mesmo expressões como “joga como um homem” ou “jogas como uma menina” também não são toleradas pela direcção do clube de Anfield.
“Este programa inclui seminários interactivos e um manual que presta informação sobre a mais recente legislação sobre igualdade e dados sobre que tipo de terminologia é considerada aceitável e inaceitável.
Este programa de consciencialização permite que os nossos empregados reconheçam linguagem que não seja apropriada e que tomem as medidas necessárias para que Anfield esteja livre de todas as formas de discriminação”, explica Rishi Jain, responsável pelos programas de inclusão social do Liverpool e um dos autores do manual.
Este manual não foi distribuído pelos jogadores do Liverpool, porque estes já são obrigados a seguir um código de conduta imposto pela Federação Inglesa, e surge um ano e meio depois do caso em que o avançado uruguaio Luis Suárez foi condenado por insultos racistas a Patrice Evra, defesa do Manchester United.
Na altura, o Liverpool defendeu o jogador, segundo melhor marcador da Premier League na última temporada, e foi criticado por isso. O internacional uruguaio, que poderá estar de saída do Liverpool a curto prazo, acabaria por ser suspenso por oito jogos e condenado a pagar uma multa de 40 mil libras, com o clube a condenar as sanções aplicadas.
Esta é mais uma das medidas tomadas pelo Liverpool para combater a discriminação no clube e promover a igualdade. Em Agosto do ano passado, os reds tornaram-se no primeiro clube da Premier League a estar representado numa marcha de orgulho gay e tem colaborado activamente com organizações como a “Kick it Out”, “Show Racism the Red Card” e a “Anthony Walker Foundation”.