Passos Coelho avisa que autárquicas não são “favas contadas”

Sob chuva, na Festa de Verão do PSD de Vila Real, Passos rejeitou que um mau resultado do PSD nas eleições de Setembro possa abrir uma nova crise política.

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Líder do PSD rejeita que autárquicas possam provocar uma crise Enric Vives-Rubio

Na Festa de Verão do PSD de Vila Real, em Pedras Salgadas, concelho de Vila Pouca de Aguiar, debaixo de chuva intensa, Passos Coelho justificou aos militantes e simpatizantes sociais-democratas a prioridade que deu, nestes dois anos, à execução do programa de assistência económica e financeira. E frisou que agora se inicia um “novo ciclo” para o país e para o partido.

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Na Festa de Verão do PSD de Vila Real, em Pedras Salgadas, concelho de Vila Pouca de Aguiar, debaixo de chuva intensa, Passos Coelho justificou aos militantes e simpatizantes sociais-democratas a prioridade que deu, nestes dois anos, à execução do programa de assistência económica e financeira. E frisou que agora se inicia um “novo ciclo” para o país e para o partido.

O PSD “não entrega o jogo político. O PSD não desiste de lutar por Portugal e de mostrar que o esforço que vimos fazendo terá uma boa resposta do Governo e dos portugueses”, disse Pedro Passos Coelho, salientando que o partido vai às eleições autárquicas de “cabeça bem erguida”.

“Iniciaremos este novo ciclo político a pensar no nosso país, mostrando aos portugueses que quem faz o que deve não teme. E iremos ao encontro dos portugueses porque não os receamos e sabemos que temos boas contas a prestar”, sublinhou.

Na ocasião deixou um aviso para que se “desenganem os que pensam que isso das eleições autárquicas são 'favas contadas' e que podem abrir uma crise política dentro de uns meses com o resultado das eleições”.

Por sua vez, na sua primeira intervenção como coordenador permanente da Comissão Política Nacional e porta-voz do PSD, Marco António Costa, referiu ser uma “particular honra” dar o arranque no distrito de Vila Real ao novo ciclo político que se encerrará com as eleições legislativas em 2015.

“Acho que é muito promissor que se abra aqui a preparação de um novo ciclo político para voltar a reeleger Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro de Portugal”, salientou.

Para os que julgam que o PSD vai a eleições com medo, Marco António Costa salientou que “estão verdadeiramente enganados” e que está “longe de estar definido o desfecho do ciclo político”.

O coordenador do partido lembrou o trabalho feito por Jorge Moreira da Silva, que tratou de “assegurar” que o PSD apresenta em todo o país os “melhores”. “Nós estamos preparados para disputar palmo a palmo, sob o ponto de vista eleitoral, as próximas eleições autárquicas, europeias e legislativas”, frisou.