Futuro vai justificar confiança na ministra das Finanças, acredita Passos
“Estou convencido que o futuro mostrará que a confiança que tenho depositado no trabalho da doutora Maria Luís Albuquerque é uma confiança justificada, porque estamos a resolver um problema muito sério que não fomos nós que criámos”, afirmou aos jornalistas, durante uma visita ao concelho de Alijó.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Estou convencido que o futuro mostrará que a confiança que tenho depositado no trabalho da doutora Maria Luís Albuquerque é uma confiança justificada, porque estamos a resolver um problema muito sério que não fomos nós que criámos”, afirmou aos jornalistas, durante uma visita ao concelho de Alijó.
Questionado sobre os pedidos de demissão, por parte da oposição, da nova ministra das Finanças, Passos Coelho reiterou que a “realidade que se vive com os contratos swap, bem como os factos que se virão a apurar devidamente em sede própria”, “darão razão” quer ao Governo quer ao trabalho que Maria Luís Albuquerque está a fazer.
“Nós temos aqui também, durante mais de seis anos, contratos que foram realizados por empresas públicas, com certeza com o conhecimento das tutelas e dos governos de então, que não mereceram em devido tempo a reacção que era devida”, referiu.
Havia, inclusivamente, segundo Passos Coelho, “recomendações do Tribunal de Contas sobre esse tipo de contratos que foram realizados até em 2008 e a verdade é que foi preciso aparecer a troika em Portugal para que se fizesse o levantamento da informação necessária sobre a relevância desses contratos”.
“A verdade é que essa informação começou a ser levantada já pelo meu Governo e, desde então, primeiro como secretária de Estado e agora como ministra das Finanças, a doutora Maria Luís Albuquerque está a resolver um problema que poderia ter custos muito elevados para o Estado e para todos os contribuintes e que eu espero que se consiga minimizar o mais possível”, frisou.