Samsung antecipa abrandamento das vendas de smartphones
A multinacional sul-coreana lidera o mercado, mas está, tal como a Apple, a perder quota para empresas com menos peso no sector.
"Ao entrar numa época tradicionalmente forte para a indústria de IT [tecnologias de informação], esperamos que os ganhos continuem a aumentar”, afirmou em comunicado o director de relações com investidores, Robert Yi, nesta sexta-feira, dia da apresentação dos resultados trimestrais. “No entanto, não podemos subestimar o atraso da recuperação económica na Europa e os riscos de maior concorrência nos smartphones e noutros produtos.”
Para além de smartphones, a empresa fabrica outros equipamentos de electrónica (como tablets, computadores e televisões) e tem um negócio de venda de componentes para dispositivos móveis (de que a rival Apple é um dos clientes). A Samsung não explicita números para as vendas de smartphones, mas a divisão que agrega todos os dispositivos móveis é responsável por cerca de dois terços dos lucros da empresa.
De acordo com a analista IDC, a Samsung enviou para o retalho, no trimestre passado, 72,4 milhões de smartphones, correspondentes a 30,4% do mercado, o que a coloca numa liderança destacada. A Apple (cujos resultados apresentados recentemente foram melhores do que as estimativas dos analistas) tem uma quota de 13,1%. Porém, as duas líderes perderam terreno em termos relativos e o maior crescimento veio de empresas mais pequenas neste sector. Em comparação com os números do segundo trimestre do ano passado, a sul-coreana LG e a chinesa Lenovo cresceram 108,6% e 130,6%, respectivamente, conquistando quotas de mercado de 5,1% e 4,7%.
“Embora a Samsung e a Apple sejam dominantes, o mercado está mais fragmentado do que nunca. Há amplas oportunidades para fabricantes de smartphones com ofertas diferenciadas”, considerou o analista da IDC Kevin Rastivo, no relatório trimestral sobre este mercado, divulgado nesta quinta-feira.
Os números da IDC indicam ainda que, em termos globais, o mercado de smartphones cresceu 52,3%.
Os resultados da Samsung ficaram aquém das estimativas dos analistas e as acções da empresa na bolsa de Seul fecharam em queda ligeira.
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"Ao entrar numa época tradicionalmente forte para a indústria de IT [tecnologias de informação], esperamos que os ganhos continuem a aumentar”, afirmou em comunicado o director de relações com investidores, Robert Yi, nesta sexta-feira, dia da apresentação dos resultados trimestrais. “No entanto, não podemos subestimar o atraso da recuperação económica na Europa e os riscos de maior concorrência nos smartphones e noutros produtos.”
Para além de smartphones, a empresa fabrica outros equipamentos de electrónica (como tablets, computadores e televisões) e tem um negócio de venda de componentes para dispositivos móveis (de que a rival Apple é um dos clientes). A Samsung não explicita números para as vendas de smartphones, mas a divisão que agrega todos os dispositivos móveis é responsável por cerca de dois terços dos lucros da empresa.
De acordo com a analista IDC, a Samsung enviou para o retalho, no trimestre passado, 72,4 milhões de smartphones, correspondentes a 30,4% do mercado, o que a coloca numa liderança destacada. A Apple (cujos resultados apresentados recentemente foram melhores do que as estimativas dos analistas) tem uma quota de 13,1%. Porém, as duas líderes perderam terreno em termos relativos e o maior crescimento veio de empresas mais pequenas neste sector. Em comparação com os números do segundo trimestre do ano passado, a sul-coreana LG e a chinesa Lenovo cresceram 108,6% e 130,6%, respectivamente, conquistando quotas de mercado de 5,1% e 4,7%.
“Embora a Samsung e a Apple sejam dominantes, o mercado está mais fragmentado do que nunca. Há amplas oportunidades para fabricantes de smartphones com ofertas diferenciadas”, considerou o analista da IDC Kevin Rastivo, no relatório trimestral sobre este mercado, divulgado nesta quinta-feira.
Os números da IDC indicam ainda que, em termos globais, o mercado de smartphones cresceu 52,3%.
Os resultados da Samsung ficaram aquém das estimativas dos analistas e as acções da empresa na bolsa de Seul fecharam em queda ligeira.