Novo secretário de Estado menospreza consenso com PS
Bruno Maçães era assessor político de Passos e passou para o ministério dos Negócios Estrangeiros.
Em Abril deste ano, Bruno Maçães desvalorizou o consenso em si e criticou qualquer convite do Governo para um consenso com o PS. "Se convidar o Partido Socialista para um consenso sem condições, o Governo estará a fazer apenas uma coisa: a oferecer a credibilidade e autoridade que Seguro nunca foi capaz de conquistar sozinho. E essa nova credibilidade será apenas a plataforma a partir da qual o Partido Socialista fará as mesmas críticas e lançará os mesmos ataques, numa posição potencialmente mais forte", escreveu num blogue disponível no site do Expresso.
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Em Abril deste ano, Bruno Maçães desvalorizou o consenso em si e criticou qualquer convite do Governo para um consenso com o PS. "Se convidar o Partido Socialista para um consenso sem condições, o Governo estará a fazer apenas uma coisa: a oferecer a credibilidade e autoridade que Seguro nunca foi capaz de conquistar sozinho. E essa nova credibilidade será apenas a plataforma a partir da qual o Partido Socialista fará as mesmas críticas e lançará os mesmos ataques, numa posição potencialmente mais forte", escreveu num blogue disponível no site do Expresso.
Na mesma altura, pode ler-se um post com o título "A austeridade funciona? Parece que sim". Comentando novas propostas de cortes de salários na função pública irlandesa, o ex-assessor de Passos Coelho conclui que "Os funcionários públicos são os grandes heróis de uma recuperação assombrosa".
Bruno Maçães trabalhou no gabinete do primeiro-ministro desde 2011 e entre as suas funções estava a de escrever discursos e preparar debates políticos, segundo o currículo (em inglês) enviado às redacções.
Os oito novos secretários de Estado e os dez que foram reconduzidos nas suas funções tomaram posse esta tarde no Palácio de Belém, em Lisboa.