Queda de 24 pontos percentuais na popularidade do Governo de Dilma Rousseff

Executivo brasileiro tem apenas 31 por cento de aprovação. Em Junho, tinha 55 por cento.

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Os que aprovam o Governo de Dilma Rousseff já não são a maioria Ueslei Marcelino/Reuters

A queda de 24 pontos percentuais ocorre após as manifestações que ocorreram por todo o Brasil e que começaram no mês passado, provocadas pelo anúncio de um aumento das tarifas nos transportes públicos mas que rapidamente se alargaram e questionaram corrupção, falta de transparência no sistema político, falta de qualidade e acessibilidade de serviços básicos como os transportes públicos, educação e saúde. A sondagem anterior tinha sido feita antes do início da contestação.

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A queda de 24 pontos percentuais ocorre após as manifestações que ocorreram por todo o Brasil e que começaram no mês passado, provocadas pelo anúncio de um aumento das tarifas nos transportes públicos mas que rapidamente se alargaram e questionaram corrupção, falta de transparência no sistema político, falta de qualidade e acessibilidade de serviços básicos como os transportes públicos, educação e saúde. A sondagem anterior tinha sido feita antes do início da contestação.

Os governos estaduais voltaram atrás mas não foi suficiente para deter a queda da popularidade de Dilma Rousseff.

O inquérito de opinião mostra ainda que aumentou o número de pessoas que consideram o Governo mau ou péssimo – de 13% em Junho para 31% hoje, enquanto 37% consideram regular.

Também a própria Dilma Rousseff e o seu estilo pessoal de governar foram afectados: em Junho, 71% aprovavam a Presidente, agora são apenas 45%.

E na comparação com o ex-Presidente Lula, a percentagem de brasileiros que considera o actual Governo pior do que o anterior foi pela primeira vez a mais escolhida, com 46%, quando em Junho esta era a opinião de apenas 25% dos inquiridos.

Em termos de áreas, a actuação do Governo na Saúde é a que tem pior desempenho, com 71% dos entrevistados a assinalar mau desempenho nesta área, seguindo-se a segurança pública, com 40% de respostas, e educação, com 37%.
 
A sondagem foi feita entre 9 e 12 de Julho, inquirindo 7.686 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.