Alunos do Baixo Mondego entre os melhores do país em 2012

Foi nos Açores que se registaram os piores resultados dos exames nacionais de 2012, indica relatório do Gave.

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A região de Coimbra destacou-se no ano passado tanto no básico como no secundário PÚBLICO
Numa tabela que elenca 30 regiões NUTS III (Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas), a média do exame de Língua Portuguesa no 6.º ano variou entre os 51% nos Açores e os 63,6% no Baixo Mondego. A tendência repete-se no exame de Matemática do 6.º ano, sendo que os estudantes açorianos obtiveram a média negativa de 38% e o Baixo Mondego a segunda melhor média (59,4%) a nível nacional, apenas destronada pela região de Dão-Lafões (59,7%).

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Numa tabela que elenca 30 regiões NUTS III (Nomenclatura Comum das Unidades Territoriais Estatísticas), a média do exame de Língua Portuguesa no 6.º ano variou entre os 51% nos Açores e os 63,6% no Baixo Mondego. A tendência repete-se no exame de Matemática do 6.º ano, sendo que os estudantes açorianos obtiveram a média negativa de 38% e o Baixo Mondego a segunda melhor média (59,4%) a nível nacional, apenas destronada pela região de Dão-Lafões (59,7%).

No 9.º ano, o cenário repete-se nos melhores e nos piores resultados. A Língua Portuguesa, os alunos da Região Autónoma dos Açores obtiveram a única média negativa do país, com 42,9%, e os estudantes do Baixo Mondego voltam a registar os melhores resultados, com 57,7%. A Matemática, a média desce ainda mais nos Açores (37,4%) e sobe no Baixo Mondego (63%).

No ensino secundário, as clivagens não são tão acentuadas entre as duas regiões, embora se mantenha a tendência para os bons resultados do Baixo Mondego (região de Coimbra).

No exame nacional de Português de 12.º ano, em 2012, as melhores classificações foram obtidas no Grande Porto e no Baixo Mondego, ambas com 11,1 valores de média, enquanto as piores se registaram no Alentejo Central (9,1), no Pinhal Interior Norte (9,4) e nos Açores (9,7).

No exame de Matemática A, a região do Baixo Mondego volta a liderar a tabela com 11,3 valores de média, seguida da Grande Lisboa com 11,2, sendo que os resultados mais baixos se registaram no Alto Alentejo (8,9) e no Douro (9,2).

Nos exames de Biologia-Geologia e Física-Química, cujas médias se situam entre os 9,8 valores para a primeira e 8,1 para a segunda, são de novo as regiões do Baixo Mondego e do Grande Porto que se destacam na frente, com médias entre os 10,3 e 10,5 a Biologia-Geologia e 8,7 e 9,3 a Física-Química. Nesta contagem, os alunos açorianos apresentam níveis consentâneos com a média do país.

Nas Ciências Sociais e Humanas, o Baixo Mondego volta a ter a segunda melhor média nacional a História A (13,1), sendo apenas batida pela região do Cávado (13,2), e a segunda melhor a Filosofia.

De acordo com o relatório do Gave, a georeferenciação dos resultados não evidencia “alterações dignas de registo”, observando-se “melhores resultados das NUTS III localizadas na faixa litoral a norte do Tejo”. “As NUTS III cujos alunos, em termos gerais, continuam a evidenciar piores desempenhos são as do norte interior, do Alentejo e das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores”, conclui o relatório.