Dennis Farina (1944-2013): Morreu o polícia da TV que foi polícia a sério
O seu último grande papel foi também na televisão, ao lado de Dustin Hoffman na produção da HBO Luck. Tinha 69 anos.
Vimo-lo ao lado de alguns dos maiores nomes de Hollywood: Tom Hanks em O Resgate do Soldado Ryan, John Travolta e Gene Hackman em Jogos Quase Perigosos, Brad Pitt em Porcos e Diamantes ou Robert de Niro em Fuga à Meia-Noite. É, contudo, da televisão que melhor recordamos Dennis Farina, falecido esta segunda-feira aos 69 anos com um coágulo sanguíneo no pulmão.
Foi na televisão que Farina foi verdadeiramente revelado, já quarentão, no papel principal de Crónica do Crime (entre 1986 e 1988). O produtor dessa série era Michael Mann, que trabalhara com Farina nos seus filmes O Ladrão Profissional e Caçada ao Amanhecer, e que lhe dera igualmente um pequeno papel recorrente na série Miami Vice.
E, na verdade, foi Mann quem lançou Farina na sua carreira de actor: não era um dos eternos secundários que iam sobrevivendo em pequenos papéis nos palcos ou na televisão, antes alguém que nunca sequer tinha pensado dedicar-se à representação antes de Mann o ir buscar em 1981. Até então, o actor ganhava a vida como agente da polícia na sua Chicago natal, profissão que teve durante 18 anos e que acabaria por lhe servir de “bagagem” para os múltiplos papéis de polícia (e também de ladrão) que aceitou ao longo da sua carreira.
Os seus dois papéis de maior peso seriam, não por acaso, de polícia, em duas séries televisivas. Se Crónica do Crime, cancelada ao fim de duas temporadas, nunca passou de uma série de culto, já Lei e Ordem é uma das mais duradouras ficções seriais da televisão americana, dando origem a um verdadeiro “universo”. Farina foi um dos muitos actores que passou pelos vinte anos de emissão da série original, cumprindo duas temporadas de episódios (entre 2004 e 2006) após a saída de Jerry Orbach. O seu último grande papel foi também na televisão, ao lado de Dustin Hoffman na produção da HBO Luck, ambientada no mundo das corridas de cavalos e cancelada ao fim de apenas nove episódios.
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Vimo-lo ao lado de alguns dos maiores nomes de Hollywood: Tom Hanks em O Resgate do Soldado Ryan, John Travolta e Gene Hackman em Jogos Quase Perigosos, Brad Pitt em Porcos e Diamantes ou Robert de Niro em Fuga à Meia-Noite. É, contudo, da televisão que melhor recordamos Dennis Farina, falecido esta segunda-feira aos 69 anos com um coágulo sanguíneo no pulmão.
Foi na televisão que Farina foi verdadeiramente revelado, já quarentão, no papel principal de Crónica do Crime (entre 1986 e 1988). O produtor dessa série era Michael Mann, que trabalhara com Farina nos seus filmes O Ladrão Profissional e Caçada ao Amanhecer, e que lhe dera igualmente um pequeno papel recorrente na série Miami Vice.
E, na verdade, foi Mann quem lançou Farina na sua carreira de actor: não era um dos eternos secundários que iam sobrevivendo em pequenos papéis nos palcos ou na televisão, antes alguém que nunca sequer tinha pensado dedicar-se à representação antes de Mann o ir buscar em 1981. Até então, o actor ganhava a vida como agente da polícia na sua Chicago natal, profissão que teve durante 18 anos e que acabaria por lhe servir de “bagagem” para os múltiplos papéis de polícia (e também de ladrão) que aceitou ao longo da sua carreira.
Os seus dois papéis de maior peso seriam, não por acaso, de polícia, em duas séries televisivas. Se Crónica do Crime, cancelada ao fim de duas temporadas, nunca passou de uma série de culto, já Lei e Ordem é uma das mais duradouras ficções seriais da televisão americana, dando origem a um verdadeiro “universo”. Farina foi um dos muitos actores que passou pelos vinte anos de emissão da série original, cumprindo duas temporadas de episódios (entre 2004 e 2006) após a saída de Jerry Orbach. O seu último grande papel foi também na televisão, ao lado de Dustin Hoffman na produção da HBO Luck, ambientada no mundo das corridas de cavalos e cancelada ao fim de apenas nove episódios.