Froome vence contra-relógio e reforça liderança

Terceiro triunfo em etapas para o ciclista britânico, que aumentou a sua vantagem em relação à concorrência.

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Froome imparável também no contra-relógio Jean-Paul Pelissier/Reuters

“Froome é o melhor, tanto na montanha como nos ‘cronos’”, reconhece o espanhol Alberto Contador (Saxo-Tinkoff), que esteve bem perto de ganhar a etapa. Depois de ter ultrapassado o tempo de Alejandro Valverde (Movistar), Contador segurou o primeiro lugar até Froome cortar a meta com um tempo nove segundos mais rápido que o dele. Compensou a decisão de Froome em trocar de bicicleta a meio do percurso, enquanto Contador manteve a mesma máquina duranto todo o crono. “A última parte da etapa era muito rápida e com a bicicleta de contra-relógio fui muito veloz. “Esta vitória é incrível, não pensei que ia ser possível, porque não tive sorte. Começou a chover quando estava na última descida”, frisou o ciclista britânico que ganhou 20 segundos a Contador nos últimos 12km.

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“Froome é o melhor, tanto na montanha como nos ‘cronos’”, reconhece o espanhol Alberto Contador (Saxo-Tinkoff), que esteve bem perto de ganhar a etapa. Depois de ter ultrapassado o tempo de Alejandro Valverde (Movistar), Contador segurou o primeiro lugar até Froome cortar a meta com um tempo nove segundos mais rápido que o dele. Compensou a decisão de Froome em trocar de bicicleta a meio do percurso, enquanto Contador manteve a mesma máquina duranto todo o crono. “A última parte da etapa era muito rápida e com a bicicleta de contra-relógio fui muito veloz. “Esta vitória é incrível, não pensei que ia ser possível, porque não tive sorte. Começou a chover quando estava na última descida”, frisou o ciclista britânico que ganhou 20 segundos a Contador nos últimos 12km.

O espanhol não conseguiu ganhar tempo a Froome, mas saltou para o segundo lugar da classificação geral, ultrapassando o holandês Bauke Mollema (Belkin), que foi apenas 11.º na etapa. Mollema foi também ultrapassado na geral pelo checo Roman Kreuziger. Poucas horas após ter conseguido vencer uma etapa no Tour pela segunda vez, o português Rui Costa (Movistar) teve um dia bastante discreto, com um 134.º lugar, a 6m50s de Froome, descendo um lugar na geral, para 21.º, a 29m24s do camisola amarela. Quanto a Sérgio Paulinho (Saxo-Tinkoff), foi 58.º, a 4m49s do vencedor, subindo cinco posições na geral (128.º), com mais 2h27m47s que Froome.

Hoje, pela primeira vez na história do Tour, o pelotão vai subir ao Alpe d’Huez (numa tirada com 172,5km), onde já ganhou o português Joaquim Agostinho, por duas vezes na mesma etapa. Froome não está a contar com nova vitória em etapa (apesar de já ter ganho nos Pirenéus e no Mont Ventoux), considerando que a parte mais dura do Tour começa hoje. “Apesar de ter uma boa vantagem de mais de quatro minutos, ainda sinto que me vão atacar todos os dias, especialmente a partir de agora”, diz o britânico, que vai estar especialmente atento na descida do Col de Sarenne, depois de ter quase chocado com Contador na etapa anterior: “É uma descida muito perigosa e espero que os corredores não arrisquem muito.”