Ongoing desistiu de todos os processos judiciais contra a Impresa

Empresa de Nuno Vasconcelos controla 23,43% da Impresa de Balsemão.

Foto
Nuno Vasconcellos é o líder do grupo Ongoing, que quer um perdão de mais de 90% da dívida de 1100 milhões Pedro Cunha

A decisão da Ongoing, que controla cerca de 23,43% da Impresa, acontece depois da empresa de Nuno Vasconcelos ter perdido vários processos e recursos nos últimos três anos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A decisão da Ongoing, que controla cerca de 23,43% da Impresa, acontece depois da empresa de Nuno Vasconcelos ter perdido vários processos e recursos nos últimos três anos.

Isso mesmo é referido no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que informa que “algumas destas acções tinham sido já julgadas improcedentes em primeira instância”.

O comunicado acrescenta ainda que “as respectivas sentenças de homologação das desistências, no âmbito de todos os processos iniciados por entidades do grupo Ongoing, foram já proferidas, tendo a última sido notificada à Impresa na passada sexta-feira, dia 12 de Julho de 2013”.

A primeira acção da Ongoing foi apresentada contra a Balseger (holding pessoal de Pinto Balsemão), em Julho de 2001, pedindo uma indemnização de 60 milhões de euros, por alegado incumprimento de lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA). Seguiram-se outras, incluindo um pedido de providência cautelar, julgado improcedente, que visava a suspensão da eficácia de quatro deliberações adoptadas na Assembleia Geral da Impresa de 2011.