PSD recusa eleições antecipadas porque comprometem sacrifícios dos portugueses
Social-democrata Jorge Moreira da Silva foi a Belém dizer que há "todas as condições de estabilidade e coesão" para este Governo prosseguir com o cumprimento do memorando da troika e encetar, a partir de agora, políticas de crescimento e de emprego.
Após um encontro de praticamente uma hora com Cavaco Silva, o vice-presidente do PSD disse que os sociais-democratas transmitiram uma "chave de leitura" para a crise política em que defenderam que há "estabilidade" para cumprir o memorando de entendimento até Junho de 2014 e que é necessário iniciar, a partir de agora, um caminho de crescimento e de recuperação de emprego.
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Após um encontro de praticamente uma hora com Cavaco Silva, o vice-presidente do PSD disse que os sociais-democratas transmitiram uma "chave de leitura" para a crise política em que defenderam que há "estabilidade" para cumprir o memorando de entendimento até Junho de 2014 e que é necessário iniciar, a partir de agora, um caminho de crescimento e de recuperação de emprego.
A "precipitação de um acto eleitoral" como defende o PS, disse Moreira da Silva, comprometeria o resultado dos sacrifícios feitos pelos portugueses durante estes dois anos de governação.
O dirigente do PSD deixou ainda em Belém a garantia de que há "todas as condições de estabilidade e coesão da coligação".
"Esta foi a posição que o PSD aqui transmitiu, de grande confiança nas condições de estabilidade e coesão da coligação, grande empenhamento no cumprimento do memorando de entendimento até 2014 e grande empenhamento numa agenda de crescimento e emprego que vá para lá do memorando de entendimento", disse.
À tarde, o Presidente reúne, a partir das 15h15, com os líderes da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, da Confederação do Comércio e serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, da Confederação do Turismo Português (CTP), Francisco Calheiros, e da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João Machado.