Seguro diz que país precisa de Governo “coeso, forte e confiável”
Líder socialista acusa Governo de ter perdido a confiança dos portugueses e reconhece que o futuro de Portugal passa por ter “uma voz forte na Europa”.
"É preciso que os portugueses e os investidores olhem para o Governo, para o primeiro-ministro, para os principais ministros e acreditem na sua palavra. A pergunta que eu faço é: um português, independentemente das suas opções partidárias, olha para este Governo e acredita na palavra deste Governo?”, questionou.<_o3a_p>
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
"É preciso que os portugueses e os investidores olhem para o Governo, para o primeiro-ministro, para os principais ministros e acreditem na sua palavra. A pergunta que eu faço é: um português, independentemente das suas opções partidárias, olha para este Governo e acredita na palavra deste Governo?”, questionou.<_o3a_p>
Para António José Seguro, a política de austeridade dos dois últimos anos “foi um disparate” e o actual Governo já não tem condições para fazer “alguma mudança” no país.<_o3a_p>
“Diga o primeiro-ministro o que disser, diga o líder do segundo partido da coligação o que disser, o mal está feito e eles são os responsáveis”, acrescentou.<_o3a_p>
Seguro, que falava em Vizela, em Braga, durante a sessão de apresentação da recandidatura de Dinis Costa à Câmara local, reiterou que não está apenas em causa “o mal” da última semana, em que “o Governo juntou uma crise política à crise económica e social que já existia”, mas sim o “mal” feito nos últimos dois anos.<_o3a_p>
“Alguém, no seu perfeito juízo, consegue entender que é empobrecendo que pagamos as nossas dívidas?”, questionou. O líder dos socialistas defendeu que o país precisa de “uma visão, um horizonte, uma estratégia, uma mudança”.<_o3a_p>
“É isso que o PS põe à disposição de Portugal, nunca do lado dos problemas, sempre do lado das soluções”, acrescentou, advogando ainda que Portugal precisa também da ajuda dos parceiros europeus para sair da crise, sendo para isso necessário ter “uma voz forte na Europa”.<_o3a_p>
“Nós já não nos bastamos a nós próprios”, afirmou.