Merkel: crise não vai atirar nenhum país para fora do euro
Chanceler alemã defende que a saída da crise será um processo longo, mas não implicará a saída de Estados-membros da moeda única.
“Sempre disse que a crise da dívida na Europa não vai resolver-se com medidas decididas numa noite. Será um processo longo, feito de numerosas etapas e iniciativas. Já avançámos muito, mas ainda restam muitos problemas para resolver”, disse.
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“Sempre disse que a crise da dívida na Europa não vai resolver-se com medidas decididas numa noite. Será um processo longo, feito de numerosas etapas e iniciativas. Já avançámos muito, mas ainda restam muitos problemas para resolver”, disse.
A chanceler alemã recusou o fim do euro em alguns Estados-membros, defendendo que é preciso haver melhorias conjuntas.
“Temos de melhorar juntos e para isso é preciso ter a Europa no seu todo”, acrescentou.
As declarações de Merkel seguem-se às do seu ministro das finanças, Wolfgang Schäuble que, quinta-feira, disse não acreditar que a crise política instalada em Portugal - depois da demissão dos ministros Vítor Gaspar e Paulo Portas - voltasse a afundar a zona euro.
“Penso que o euro é de novo visto pelos mercados como suficientemente estável e a situação política de um único país não significa uma crise na estabilidade da moeda única”, disse Schäuble.