Juros da dívida de Portugal descem em todos os prazos

Os juros das dívidas soberanas têm estado a inverter a tendência de alta.

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De 9249 milhões de euros dívida que se venciam em Outubro de 2015, o Estado antecipou a amortização de 1026,6 milhões Patrícia de Melo Moreira/AFP

Às 9h45, os juros a 10 anos situavam-se nos 6,442%, abaixo dos 6,5143% de quinta-feira, mas mais de 1,2 pontos percentuais acima do mínimo, de 5,232%, registado a 21 de Maio.

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Às 9h45, os juros a 10 anos situavam-se nos 6,442%, abaixo dos 6,5143% de quinta-feira, mas mais de 1,2 pontos percentuais acima do mínimo, de 5,232%, registado a 21 de Maio.

A dívida a cinco anos estava a ser negociada a 5,264%, abaixo dos 5,360% do fecho da sessão anterior, mas mais de 1,3 pontos percentuais acima do mínimo, de 3,962%, registado a 20 de Maio.

Os juros da dívida soberana portuguesa a dois anos estavam a negociar no mercado secundário a 3,460%, depois de terem fechado a 3,4859% na quinta-feira e de terem atingido o mínimo de 2,408% a 08 de Maio.

Os juros das dívidas soberanas têm estado a inverter a tendência de alta, desencadeada por declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Ben Bernanke, que anunciou a 19 de Junho que a instituição tencionava retirar progressivamente o apoio monetário à economia norte-americana.

Segundo o cenário anunciado, a Fed poderá diminuir, a partir deste ano, as injecções de liquidez, actualmente de cerca de 85.000 milhões de dólares por mês, podendo mesmo cessá-las por completo até meados do próximo ano.

Os juros da dívida grega a 10 anos, o único prazo disponível, estavam hoje a subir face a quinta-feira, a serem negociados a 10,950%, ainda a mais de dois pontos percentuais acima do mínimo de 8,132% registado a 22 de Maio.

Ao contrário dos juros da dívida de Itália, que descem, os de Espanha estavam a subir em todos os prazos.