Oito mortos em confrontos numa favela do Rio de Janeiro
Mais de 400 membros das forças especiais da polícia estão à procura dos suspeitos de envolvimento no "arrastão" da noite de segunda-feira.
Segundo o jornal Globo, os confrontos começaram quando a polícia perseguia um grupo de jovens acusados de lançaram assaltos em série na Avenida Brasil depois do fim de um protesto, que saiu da Praça das Nações e chegou a fechar ao trânsito uma das faixas da Avenida Brasil, na segunda-feira à noite.
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Segundo o jornal Globo, os confrontos começaram quando a polícia perseguia um grupo de jovens acusados de lançaram assaltos em série na Avenida Brasil depois do fim de um protesto, que saiu da Praça das Nações e chegou a fechar ao trânsito uma das faixas da Avenida Brasil, na segunda-feira à noite.
Os primeiros mortos foram um morador e um sargento do Bope (Batalhão de Operações Especiais da polícia). De acordo com a polícia, os outros seis mortos são suspeitos de envolvimento em tráfico de droga. Os feridos são seis moradores e um polícia militar.
Há pelo menos sete detidos, incluindo o suspeito de ter morto o sargento, e mais de 400 agentes do Bope e do Batalhão de Choque estão esta terça-feira na favela Nova Holanda, parte do Complexo da Maré.
Moradores ouvidos pelo Globo descrevem um ambiente de guerra: as escolas estão fechadas, assim como muitas lojas, e não há electricidade nem telefone.