Governo discute sábado reforma do Estado e nova agenda política
Ministro-adjunto do primeiro-ministro vai dinamizar um briefing diário com os jornalistas.
A ideia é, agora que o Governo chega a meio do mandato, discutir as linhas de orientação política e programática para os próximos dois anos, de forma a que o Governo disponha de uma verdadeira agenda política, para além da obrigatória agenda económica.
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A ideia é, agora que o Governo chega a meio do mandato, discutir as linhas de orientação política e programática para os próximos dois anos, de forma a que o Governo disponha de uma verdadeira agenda política, para além da obrigatória agenda económica.
A reunião do Governo é informal, sem decisões nem conclusões, mas sobre a mesa estarão documentos de dois tipos: por um lado, a primeira versão do guião sobre a reforma do Estado, entregue a Paulo Portas e cuja apresentação está agora prometida para 15 de Julho.
Por outro, um conjunto de documentos apresentado pelo ministro-adjunto do primeiro-ministro, Miguel Poiares Maduro, centrados na comunicação e coordenação política e estratégica do Governo. Ideias trabalhadas a partir dos contributos pedidos por Maduro aos restantes ministérios sobre as propostas de acção para os próximos dois anos.
O ministro-adjunto quer, desta forma, tentar promover uma melhor coordenação e integração das agendas políticas, o que deverá contribuir naturalmente para uma melhor comunicação do Governo.
E neste capítulo, apurou o PÚBLICO, Poiares Maduro deverá apresentar outras duas iniciativas: um briefing diário do seu gabinete com jornalistas e um novo site do Governo, com mais informação, factos e explicações políticas das medidas tomadas.
O briefing diário do Governo é uma proposta arrojada, nunca experimentada em Portugal mas habitual noutras geografias, como por exemplo na Casa Branca, sede da Presidência dos EUA.
A ideia é criar um espaço de contacto diário onde os jornalistas levam as suas perguntas ao Governo e o gabinete o ministro-adjunto procurará as respostas. Mas também poderá contar com a presença ocasional de um membro do Governo.