Morreu antigo deputado Osvaldo de Castro
Foi um histórico das lutas académicas de 1960 e deputado pelo PCP e pelo PS. Funeral realiza-se na sexta-feira.
O funeral está agendado para sexta-feira, na Marinha Grande. Sairá, sem serviço religioso, da capela mortuária junto à igreja da Marinha Grande, para o cemitério principal, às 15h.
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O funeral está agendado para sexta-feira, na Marinha Grande. Sairá, sem serviço religioso, da capela mortuária junto à igreja da Marinha Grande, para o cemitério principal, às 15h.
Osvaldo de Castro, que foi agraciado em 1999 com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade pelo então Presidente da República Jorge Sampaio, foi presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias.
Licenciado em Direito, ex-membro da comissão política Nacional do PS, Osvaldo de Castro, natural do Porto, participou na revolta estudantil em 1969, sendo um dos dirigentes da Associação Académica de Coimbra de então.
Foi deputado do PS à Assembleia da República entre 1995 e 2011, tendo também exercido o cargo de vice-presidente da comissão de inquérito sobre o caso PT-TVI. Foi ainda ao longo de vários anos membro da CADA - Comissão de Acesso de Documentos Administrativos, organismo independente que funciona junto da Assembleia da República.
O secretário-geral do PS recorda o socialista como um "deputado sempre empenhado, que foi, por exemplo, presidente da principal comissão do Parlamento [a de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias]. Foi também governante como secretário de Estado do Comércio. Era um homem de convicções."
António José Seguro considerou, por isso, que se trata de um "dia triste" pelo "desaparecimento prematuro" de Osvaldo de Castro, que "deu um contributo muito grande ao grupo parlamentar do PS, mas fundamentalmente ao Parlamento português" e ao país.