Número de refugiados atinge recorde em duas décadas
Um refugiado novo a cada quatro segundos, diz relatório das Nações Unidas, que contabilizou 7,6 milhões de novos refugiados no último ano.
Este número não inclui, porém, os refugiados sírios dos últimos seis meses, assinala o ACNUR, o que significa que o número está desactualizado. Em Março deste ano, contabilizava-se mais de um milhão de refugiados sírios, que abandonaram o país devido à guerra civil. Na mesma altura, Guterres dizia que se a tendência de então se mantivesse, o número de refugiados sírios (na maioria, são crianças) iria "duplicar ou triplicar" até ao final de 2013.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Este número não inclui, porém, os refugiados sírios dos últimos seis meses, assinala o ACNUR, o que significa que o número está desactualizado. Em Março deste ano, contabilizava-se mais de um milhão de refugiados sírios, que abandonaram o país devido à guerra civil. Na mesma altura, Guterres dizia que se a tendência de então se mantivesse, o número de refugiados sírios (na maioria, são crianças) iria "duplicar ou triplicar" até ao final de 2013.
O Afeganistão é a "capital" mundial dos refugiados, cenário que não muda há 32 anos. É o país que mais refugiados fornece para as estatísticas; 95% deles estão no Paquistão e no Irão.
De resto, 55% dos refugiados são provenientes de cinco países: Afeganistão, Somália, Iraque, Síria e Sudão. Mesmo sem contar com os novos refugiados sírios, a Síria entra nesta lista negra.
"São números verdadeiramente alarmantes. Reflectem o sofrimento individual em larga escala e as dificuldades da comunidade internacional para prevenir conflitos e promover soluções duradouras", declarou Guterres.
Os 7,6 milhões de novos refugiados significam que há uma pessoa que foge da catástrofe no seu país de origem a cada 4,1 segundos. "De cada vez que piscamos os olhos, há mais uma pessoa que se sente obrigada a fugir", salientou o líder do ACNUR.
Depois dos afegãos, os que mais engrossam a estatística são os somalis, de acordo com o relatório agora divulgado (PDF em inglês), na véspera do Dia Mundial do Refugiado, que se assinala a 20 de Junho.