Poiares Maduro: falta de compromisso dos sindicatos impediu nova data de exames

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Miguel Poiares Maduro insistiu na negociação para "procurar as melhores soluções" Miguel Manso

“O Governo lamenta que não tenha sido possível chegar a acordo com os sindicatos. O Governo fez todos os esforços nesse sentido. Chegámos a sugerir a possibilidade de recalendarizar os exames, de marcar para novas datas, desde que houvesse um compromisso dos sindicatos, no sentido que não fariam greve aos exames nessas outras datas”, disse o ministro, em declarações à agência Lusa.

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“O Governo lamenta que não tenha sido possível chegar a acordo com os sindicatos. O Governo fez todos os esforços nesse sentido. Chegámos a sugerir a possibilidade de recalendarizar os exames, de marcar para novas datas, desde que houvesse um compromisso dos sindicatos, no sentido que não fariam greve aos exames nessas outras datas”, disse o ministro, em declarações à agência Lusa.

“Apesar de ter havido manifestações de abertura, em particular dos sindicatos da UGT de não haver uma escalada de greves, não houve esse compromisso”, adiantou.

O colégio arbitral, que recusou a fixação de serviços mínimos para a greve de segunda-feira, tinha sugerido o adiamento dos exames de dia 17 para dia 20, medida que o Ministério da Educação recusou.

"Para o Governo não basta alterar o exame de dia 17 para o dia 20, porque se esse exame fosse alterado, o que aliás decorre no fundo da impossibilidade dos sindicatos apresentarem um pré-aviso, a prova decorreria normalmente. Mas o problema é que não havia o compromisso dos sindicatos de que não fariam greve noutras datas de exame que estão previstas e isso no fundo manteria os estudantes numa situação de incerteza, de insegurança, de intranquilidade que é aquilo que o Governo quer evitar a todo o custo", explicou o ministro adjunto.