Lisboa a 360º: uma viagem virtual a partir de Setembro

Depois do sucesso obtido com o site de Nova Iorque, Nuno Madeira já deu início ao projecto Lisboa 360º

O prometido é devido: depois de nos ser permitido visitar Nova Iorque sem sair do sítio, chegou a vez da capital portuguesa. “Lisboa 360º”, criado pelo português Nuno Madeira, deverá estar disponível em meados de Setembro.

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O prometido é devido: depois de nos ser permitido visitar Nova Iorque sem sair do sítio, chegou a vez da capital portuguesa. “Lisboa 360º”, criado pelo português Nuno Madeira, deverá estar disponível em meados de Setembro.

Desta vez com uma Canon D60 e com tripé, Nuno quer mostrar Lisboa de forma pouco convencional, aprofundando a vertente cultural da cidade.

A abordagem da capital portuguesa será diferente da de Nova Iorque. As fotografias panorâmicas têm que mostrar pormenores que caracterizem a cidade como, por exemplo, a de um casal que fotografa Lisboa do alto do Miradouro Sophia de Mello Breyner enquanto bebe um copo de vinho tinto. No fundo, situações que estimulem a imaginação e que permitam ver além de uma imagem congelada.

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“Isso é que é Lisboa”, observa Nuno que refere também ter especial cuidado em relação à privacidade das pessoas, privilegiando as que se encontrem de costas ou de óculos de sol.

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Para além disso, o site Lisboa 360º tem outras funcionalidades que não dispõe o de Nova Iorque. Uma delas é o som que vai alternando de acordo com os lugares que se visitam: o da campainha peculiar do eléctrico quando passeamos perto da Igreja de São Vicente de Fora ou o chilrear dos passarinhos enquanto lemos um livro no Jardim do Torel.

A data de construção de determinada igreja, a história por detrás dos corvos como símbolo da cidade ou a descrição dos bairros típicos são ainda algumas das informações adicionais que se poderão encontrar e que prometem fazer deste site um verdadeiro guia da capital.

Um projecto de referência para a cidade

“É uma grande responsabilidade fazer isto porque eu quero fugir ao que já existe”. “Quero que seja um trabalho de referência”, conclui o jovem de 33 anos visivelmente entusiasmado.

Arquitecto e web designer na Wide, empresa que fundou há cerca de seis anos, Nuno espera agora encontrar apoios para a realização deste projecto, embora o mesmo não esteja comprometido caso não surjam as referidas ajudas.