Número de mortos na Síria já ultrapassou os 93 mil

Alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, apela ao cessar-fogo imediato.

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Um criança chora no funeral de cinco rebeldes do Exército Livre da Síria Umit Bektas/Reuters

“Apelo às partes beligerantes para declararem um cessar-fogo imediato, antes que dezenas de milhares de pessoas sejam mortas ou feridas”, declarou a alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

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“Apelo às partes beligerantes para declararem um cessar-fogo imediato, antes que dezenas de milhares de pessoas sejam mortas ou feridas”, declarou a alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

“As matanças incessantes prosseguem a níveis escandalosamente elevados, com mais de 5.000 mortos documentados por mês desde Julho de 2012 e 27 mil mortos suplementares depois do dia 1 de Dezembro desse ano”, disse Pillay, sublinhando que o número verdadeiro de vítimas mortais na Síria poderá ser bem mais elevado.

O maior número de mortos documentados foi registado na periferia rural de Damasco (17.800) e em Homs (16.400), seguido das regiões de Alepo (11.900), Idlib (10.300), Deraa (8.600), Hama (8.100), Damasco (6.400) e Deir Ezzor (5.700).

A grande maioria destes casos documentados pela ONU são homens, mas os peritos que analisam estes dados não conseguira distinguir entre combatentes e civis.

A idade das vítimas também só é estabelecida em mais ou menos três quartos dos mortos registados. Mas a ONU conseguiu contabilizar a morte de pelo menos 6.561 menores, incluindo 1.729 crianças com menos de 10 anos.

“Também há casos de crianças torturadas e executadas, mas também de famílias inteiras massacradas, incluindo bebés”, acrescentou Navi Pillay.

Este último estudo teve um precedente divulgado em Novembro de 2012 que apontava para 60 mil mortos.