Caixa BI e JP Morgan vão assessorar privatização dos CTT
Acordo sobre swaps resultou na contratação da instituição norte-americana.
No comunicado, o grupo estatal, que detém 100% dos CTT, explica que a escolha foi feita depois de serem “consultadas 12 instituições financeiras e 12 escritórios de advogados”. Este passo era essencial para o arranque do processo de privatização, agendado para o segundo trimestre deste ano (após ter sido adiado por três meses).
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No comunicado, o grupo estatal, que detém 100% dos CTT, explica que a escolha foi feita depois de serem “consultadas 12 instituições financeiras e 12 escritórios de advogados”. Este passo era essencial para o arranque do processo de privatização, agendado para o segundo trimestre deste ano (após ter sido adiado por três meses).
Tal como o PÚBLICO noticiou na semana passada, a escolha dos assessores financeiros para dar apoio nesta operação foi afectado pelo caso dos swaps. O Governo escolheu a Caixa Bi, mas estava em dúvida em relação ao nome do segundo assessor. As hipóteses em cima da mesa eram a UBS e o JP Morgan, mas a opção por este último estava dependente do desfecho das negociações relativas aos contratos especulativos que comercializou junto de empresas públicas.
O Expresso noticiou no sábado que o Governo chegou a acordo com a instituição norte-americana, que tinha vendido swaps que acumularam perdas potenciais de 400 milhões de euros. Este entendimento foi crucial para que o JP Morgan fosse escolhido para assessorar a privatização dos CTT.