Galp distingue escolas em "missão" pela eficiência energética

Alunos de mais de 1700 estabelecimentos apresentaram projectos desenvolvidos durante o ano lectivo em prol da sustentabilidade e da poupança no consumo de energia.

O desafio foi lançado a escolas públicas e privadas dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico de todo o país. "Propusemos que os alunos se juntassem em brigadas e tentassem mudar os comportamentos de professores, pais e da comunidade local, em relação à forma como usam a energia", explica o coordenador do programa, Manuel Andrade. A resposta impressionou. "Estamos muito orgulhosos que haja todo o tipo de escolas, de zonas urbanas e rurais, a participar", afirma.

Em primeiro lugar ficou a Escola Básica do Caldeiro, de Estremoz, distrito de Évora. Os alunos construíram uma maqueta gigante de uma “cidade ecológica”. Esta representa a cidade que as crianças idealizam como perfeita: tem um parque eólico, um ecocentro, um posto de abastecimento de veículos eléctricos, uma mata e uma loja de trocas, entre outros equipamentos “amigos” do ambiente.

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O desafio foi lançado a escolas públicas e privadas dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico de todo o país. "Propusemos que os alunos se juntassem em brigadas e tentassem mudar os comportamentos de professores, pais e da comunidade local, em relação à forma como usam a energia", explica o coordenador do programa, Manuel Andrade. A resposta impressionou. "Estamos muito orgulhosos que haja todo o tipo de escolas, de zonas urbanas e rurais, a participar", afirma.

Em primeiro lugar ficou a Escola Básica do Caldeiro, de Estremoz, distrito de Évora. Os alunos construíram uma maqueta gigante de uma “cidade ecológica”. Esta representa a cidade que as crianças idealizam como perfeita: tem um parque eólico, um ecocentro, um posto de abastecimento de veículos eléctricos, uma mata e uma loja de trocas, entre outros equipamentos “amigos” do ambiente.

Além disso a escola criou 29 “brigadas positivas”, grupos de alunos com diferentes missões, todas elas ligadas à energia e sustentabilidade. Promoveu também encontros entre os alunos e a população idosa da cidade e criou “hotéis de insectos” para potenciar o efeito polinizador das abelhas.

Em Caminha, distrito de Viana do Castelo, a Escola Básica de Loução arrecadou o segundo lugar. Foi a criação de quatro brigadas – Pegadinhas, Eco Hortícolas, Resíduos e Correntes de Água – que convenceu o júri. Os alunos estiveram envolvidos em diversas iniciativas inseridas no Plano de Promoção da Eficiência no Consumo desenvolvido naquele agrupamento. Além disso, o projecto incluiu uma campanha de sensibilização sobre reciclagem e a criação e manutenção de um compostor, entre outras acções.

O Colégio Conciliar de Maria Imaculada, em Leiria, também criou várias brigadas e realizou acções de sensibilização que envolveram a comunidade local e os pais, o que levou o júri a atribuir o terceiro prémio.

A organização atribuiu ainda uma menção honrosa ao Colégio Catarina de Bragança, de Sintra, que participa no programa Missão Unidos pelo Planeta desde a primeira edição, em 2010. O júri destaca a criatividade dos alunos nas várias iniciativas desenvolvidas: desde a criação de uma estufa e um jardim de sementes até à construção de sofás com garrafas de plástico.

As três escolas distinguidas vão ser premiadas com auditorias energéticas. Os alunos membros das brigadas vencedoras recebem kits de mobilidade, com bicicleta, capacete e mochila. Também há prémios para os professores e pais dos alunos vencedores. A cerimónia de entrega dos prémios decorreu nesta segunda-feira à tarde, em Lisboa.

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