FC Porto-Benfica em juvenis acaba com agressões entre atletas
Empate bastou para “encarnados” se sagrarem campeões.
Logo após o apito final, os jogadores das duas equipas iniciaram uma troca de palavras, ao que se seguiram empurrões, agressões entre atletas e alguns membros das duas equipas, provocações e perseguições em pleno relvado, apesar dos esforços dos dois lados para deitar “água na fervura”, em incidentes que se prolongaram por vários minutos e envolveram também adeptos.
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Logo após o apito final, os jogadores das duas equipas iniciaram uma troca de palavras, ao que se seguiram empurrões, agressões entre atletas e alguns membros das duas equipas, provocações e perseguições em pleno relvado, apesar dos esforços dos dois lados para deitar “água na fervura”, em incidentes que se prolongaram por vários minutos e envolveram também adeptos.
Dentro das quatro linhas, o Benfica celebrou o empate 1-1 no terreno do FC Porto para sagrar-se campeão nacional de juvenis.
A precisarem de vencer, os “dragões” entraram mais fortes e pressionaram o Benfica, mas sentiram muitas dificuldades para “furar” a organização defensiva da equipa lisboeta. Aos 12’ os portistas ainda pediram penálti por alegada mão na bola de um defensor benfiquista, mas sem êxito, enquanto o Benfica, cauteloso, apostou nas saídas rápidas para o ataque, umas vezes por Gonçalo Guedes e outras por Romário Baldé, dois jogadores forte nos duelos individuais.
Romário Baldé (19’) e Gilson Costa (23’) tentaram a sua sorte através de remates de meia distância, mas o guarda-redes Andorinha mostrou-se seguro.
Mas foi o FC Porto que teve a melhor ocasião de golo dos primeiros 40 minutos: Tomás Costa, na esquerda, serviu Zé Nuno e este rematou de pronto, mas André Ferreira evitou o golo com uma boa intervenção.
Na segunda parte, o FC Porto mostrou maior determinação, impôs um futebol atlético e dominou quase sempre, tendo justificado o golo que Pelé marcou aos 58’. O 1-0 começou com um cruzamento-remate de Sérgio Ribeiro, que André Ferreira defendeu para a frente, possibilitando a Pelé fazer um golo fácil.
O Benfica desuniu-se por momentos, mas reagiu e obteve o empate já em cima dos 80’, através de um livre directo cobrado por Gonçalo Guedes, golo muito festejado pelos benfiquistas, que assim asseguravam o título nacional.