Militares protestam contra cortes na saúde e preparam “grande iniciativa” para Junho

Foto
Militares da GNR partem para assegurar manutenção da paz e da ordem pública em Timor Foto: PÚBLICO

"Estamos a preparar, talvez para a semana, dependendo de uma próxima reunião. Pensamos que, em Junho, é possível realizar uma grande iniciativa", disse à Lusa o dirigente da Associação de Praças (AP), Luís Reis, sem precisar em que moldes porque "depende das estruturas" e "envolve mesmo muita gente".

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"Estamos a preparar, talvez para a semana, dependendo de uma próxima reunião. Pensamos que, em Junho, é possível realizar uma grande iniciativa", disse à Lusa o dirigente da Associação de Praças (AP), Luís Reis, sem precisar em que moldes porque "depende das estruturas" e "envolve mesmo muita gente".

Várias dezenas de militares concentraram-se em frente do Instituto de Apoio Social aos familiares da Armada e entregaram um documento ao chefe de gabinete do general-director da estrutura.

"Qualquer militar pode ser accionado disciplinarmente se negligenciar a sua condição física, saúde, mental, moral, etc. Ora, só pode estar em condições se tiver um serviço efectivo e capaz de desenvolver esse trabalho", declarou o dirigente da Associação Nacional de Sargentos, Lima Coelho.

Lima Coelho, também acompanhado pelo dirigente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Manuel Cracel, sublinhou a especificidade do sector. "Nós descontamos obrigatoriamente para o nosso sistema de saúde, e bem, porque a nossa condição assim o exige", concluiu.