CGTP admite fazer greve geral com UGT em Junho

Arménio Carlos prefere secundarizar as diferenças com a UGT e diz que “não há outra volta a dar que não a procurar a confluência na luta o mais depressa possível”.

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Arménio Carlos é o líder da CGTP. Nuno Ferreira Santos

O líder da CGTP falava aos jornalistas no final do encontro de hora e meia com o secretário-geral do PS e disse que na próxima sexta-feira a central sindical vai reunir o seu Conselho Nacional para avaliar o impacto das recentes acções de luta, incluindo a dos transportes que se realiza esta quinta-feira, dia 30, e discutir sobre novas acções que poderão promover a breve trecho.

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O líder da CGTP falava aos jornalistas no final do encontro de hora e meia com o secretário-geral do PS e disse que na próxima sexta-feira a central sindical vai reunir o seu Conselho Nacional para avaliar o impacto das recentes acções de luta, incluindo a dos transportes que se realiza esta quinta-feira, dia 30, e discutir sobre novas acções que poderão promover a breve trecho.

“Creio que não há outra volta a dar que não procurarmos a confluência na luta o mais depressa possível”, afirmou Arménio Carlos. “Nós já fizemos chegar a mensagem, através dos sectores de actividade aos dirigentes da UGT e de outros sindicatos independentes, que defendemos a convergência e estamos disponíveis para avançar com lutas convergentes no mês de Junho”, contou em seguida.

Para o líder da CGTP, “hoje mais do que nunca se justifica uma grande convergência de todos sem excepção na procura de soluções comuns para responder aos problemas dos trabalhadores”.

Arménio Carlos considera mesmo que “não há outra volta a dar que não procurarmos a confluência na luta o mais depressa possível”. Por isso, o líder da CGTP está absolutamente disposto a deixar de lado as tradicionais divergências com a UGT.

“Hoje mais do que nunca se justifica uma grande convergência de todos sem excepção na procura de soluções comuns para responder aos problemas dos trabalhadores. Nós sabemos que existem diferenças mas neste momento, entre estar a relevar diferenças e a secundarizar aquilo que é óbvio, nós preferimos valorizar aquilo que nos pode unir para defender os direitos dos trabalhadores e das famílias e secundarizar aquilo que nos pode diferenciar.”