Fazer número
Se havia algum sumo a espremer de "A Ressaca" já secou, por mais que este terceiro episódio tente, durante hora e meia, sacar-lhe uns restinhos. O filme é confrangedor, prodigiosamente desengraçado, e ainda por cima esquizofrénico na sua indecisão entre “contar uma história” (com gangsters e um carregamento de ouro roubado) e ser um simples playground para as parvoíces regressivas do super-irritante Zach Galiafanakis (os outros, basicamente, estão lá só para fazer número, com excepção de Ken Jeong, que está lá para meter nojo, seja enfiando o nariz no prato do cão seja enfiando o nariz no rabo de um dos colegas). É um recreio, sim, mas para a indigência, no seu mais insuportável: a indigência auto-satisfeita. Qualquer coisa dos irmãos Farrelly, fazendo contas ao campeonato do humor javardolas, é melhor e mais divertida do que isto.
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Se havia algum sumo a espremer de "A Ressaca" já secou, por mais que este terceiro episódio tente, durante hora e meia, sacar-lhe uns restinhos. O filme é confrangedor, prodigiosamente desengraçado, e ainda por cima esquizofrénico na sua indecisão entre “contar uma história” (com gangsters e um carregamento de ouro roubado) e ser um simples playground para as parvoíces regressivas do super-irritante Zach Galiafanakis (os outros, basicamente, estão lá só para fazer número, com excepção de Ken Jeong, que está lá para meter nojo, seja enfiando o nariz no prato do cão seja enfiando o nariz no rabo de um dos colegas). É um recreio, sim, mas para a indigência, no seu mais insuportável: a indigência auto-satisfeita. Qualquer coisa dos irmãos Farrelly, fazendo contas ao campeonato do humor javardolas, é melhor e mais divertida do que isto.