Professora acusada de morder criança numa escola em Vinhais
Incidente terá ocorrido depois de a criança ter tido uma desavença com outro colega no recreio da escola.
João Paulo Martins contou à Lusa que o filho apareceu em casa, no dia 14 de Maio, “com a mordidela no braço” e que contou “que tinha sido uma professora que o tinha mordido” por ter tido uma desavença no recreio com outro colega, a quem a criança deu uma dentada.
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João Paulo Martins contou à Lusa que o filho apareceu em casa, no dia 14 de Maio, “com a mordidela no braço” e que contou “que tinha sido uma professora que o tinha mordido” por ter tido uma desavença no recreio com outro colega, a quem a criança deu uma dentada.
O pai adiantou que já fez uma participação ao agrupamento de escolas Afonso III de Vinhais e que apresentou queixa no Ministério Público e na GNR, além de ter levado a criança ao gabinete de Medicina Legal de Bragança, para ser observada.
“Por ele ter mordido o colega, a professora não tinha o direito de o morder no braço”, alegou o progenitor, explicando que a situação terá ocorrido quando o filho foi chamado para ser repreendido pela desavença com o colega.
Segundo disse, a docente em causa “não é professora” da criança e terá alegadamente confirmado, numa deslocação do pai à escola, que “foi um momento de raiva”.
João Paulo Martins indicou ainda que o filho tinha marcas “por trás da orelha, de lhas puxarem também, [mas] o pior é a mordidela que levou no braço”.
O director do agrupamento de escolas Afonso III de Vinhais, Rui Correia, confirmou à Lusa que o pai apresentou a participação por escrito e que a direcção “está a dar-lhe o tratamento devido”. “Entrou a participação, estamos a averiguar os factos, vamos ouvir as partes e vamos tentar juntar as partes e abrir um processo disciplinar, se for caso disso”, afirmou.
A criança em causa é o mais novo de cinco irmãos que frequentam o agrupamento e estão a ser acompanhados pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) devido a problemas familiares.