No domingo, a Igreja Católica reza em simultâneo em todos os fusos horários

Cerimónia de adoração eucarística marca o Ano da Fé.

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Na China a Igreja Católica não é reconhecida AFP

As dioceses do mundo inteiro, que reúnem cerca de 1,2 mil milhões de baptizados, são convidadas a associar-se numa oração em silêncio de adoração eucarística. Às cinco horas da tarde, no Vaticano, esta oração será presidida pelo Papa Francisco, na Basílica de São Pedro.

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As dioceses do mundo inteiro, que reúnem cerca de 1,2 mil milhões de baptizados, são convidadas a associar-se numa oração em silêncio de adoração eucarística. Às cinco horas da tarde, no Vaticano, esta oração será presidida pelo Papa Francisco, na Basílica de São Pedro.

Por todo o mundo, catedrais e igrejas estarão abertas para proceder a cerimónias semelhantes à que vai decorrer no Vaticano. O tema da oração é "Um só Senhor, uma só fé". Também as comunidades monásticas são convidadas a juntar-se a esta oração.

Por exemplo, em Honululu serão cinco da manhã, mas na Papua-Nova-Guiné, Oceânia, será uma da manhã de domingo. Portanto, esse momento de oração será feito em plena noite, em lugares sem electricidade. "Cada diocese poderá organizar a sua oração como for mais conveniente.É isso que o Santo Padre propôs", explicou o arcebispo Rino Fisichella, presidente do conselho pontifício para a Nova Evangelização, esta terça-feira, em conferência de imprensa, no Vaticano.

O movimento de adesão tem sido muito importante, mas também há muitas dioceses que não responderam, por exemplo, em África. Contudo, isso não significa que não estejam a organizar esse momento de oração, acredita Fisichella.

As respostas positivas têm chegado de muitos países, mesmo de alguns onde os católicos estão em minoria e onde a sua prática religiosa é difícil, como no Iraque, na Rússia, no Japão ou no Bangladesh. Questionado sobre a China – onde a Igreja Católica não é reconhecida –, o arcebispo explicou que tem havido o "devido cuidado" nas abordagens feitas pela organização desta celebração junto das autoridades. "Na China temos contactos e há mediadores, mas ainda estamos à espera de uma resposta", disse.

Notícia corrigida às 23h20:

A cerimónia de adoração eucarística realiza-se no domingo e não no sábado, como se escreveu anteriormente.