Militar francês atacado em Paris

Suspeito fugiu e ainda não foi identificado. Ministro diz que houve intenção de matar militar "por ser militar"

Foto
Agressão aconteceu no bairro financeiro da capital francesa, La Défense AFP PHOTO THOMAS COEX

Um militar francês foi agredido com um x-acto no pescoço este sábado, na zona de La Défense, em Paris. O militar, que se encontrava no local no âmbito do programa Vigipirate - o sistema de alerta de segurança nacional francês - terá sido atacado por volta das 18h por um homem que se acredita ser de origem norte-africana, afirmaram fontes da agência Reuters.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Um militar francês foi agredido com um x-acto no pescoço este sábado, na zona de La Défense, em Paris. O militar, que se encontrava no local no âmbito do programa Vigipirate - o sistema de alerta de segurança nacional francês - terá sido atacado por volta das 18h por um homem que se acredita ser de origem norte-africana, afirmaram fontes da agência Reuters.

O militar, de 25 anos, ficou gravemente ferido mas não corre perigo de vida, adiantaram fontes policiais. O agressor continua em fuga e ainda não foi identificado. A agressão aconteceu num local onde se encontram várias câmaras de vigilância o que poderá ajudar a localizar o suspeito.

De acordo com informações que o jornal Le Monde conseguiu apurar, o agressor vestia uma chilaba, uma túnica  tradicional árabe, longa e larga, e teria um boné na cabeça. Este ataque em Paris acontece menos de uma semana depois de radicais islâmicos terem morto um militar britânico em Londres.

"Quiserem matar um militar por ele ser militar", disse o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian.

O Presidente francês, François Hollande, que se encontrava em Addis-Abeba, reagiu ao ataque recusando, por agora, uma ligação ao caso britânico. "Devemos analisar todas as hipóteses", afirmou. "Não conhecemos ainda as condições e circunstâncias desta agressão, nem o perfil do agressor, mas devemos olhar para todas as hipóteses e não negligenciar nenhuma".