Google Faces permite descobrir rostos humanos no planeta Terra
Nova aplicação utiliza o Google Earth para encontrar semblantes escondidos na superfície da Terra
Depois da recém-chegada Google Timelapse – que permite revisitar locais no mundo entre 1984 e 2012 – um programa utiliza as potencionalidades do Google Earth para descobrir rostos no planeta Terra, através de um sistema de reconhecimento facial ("face tracker").
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Depois da recém-chegada Google Timelapse – que permite revisitar locais no mundo entre 1984 e 2012 – um programa utiliza as potencionalidades do Google Earth para descobrir rostos no planeta Terra, através de um sistema de reconhecimento facial ("face tracker").
Desenvolvido pelo estúdio alemão Onformative, a aplicação Google Faces nasceu para explorar a pareidolia – um fenómeno psicológico que consiste na interpretação de um estímulo vago e aleatório nos mais diversos pontos ou elementos. Exemplo disso é a atribuição de formas a nuvens ou a visualização de animais durante observações astrológicas.
Esta ideia foi possível graças a um "software" que filtra imagens de satélite através de um navegador virtual de circum-navegação do mundo via Google Earth. Deste modo, o mecanismo sempre que detecta em terrenos irregulares características que se assemelhem a um rosto, as coordenadas são automaticamente enviadas para a equipa do estúdio alemão.
No entanto, apesar de esta ser uma novidade interessante, algumas imagens carecem de um elevado grau de imaginação e destreza visual para se ver, efectivamente, um rosto e não apenas rochas ou montanhas.
Uma vez criado em openFramework e devido facto do “mapeamento” não estar concluído, espera-se, porém, que novas faces terrestres possam ser detectadas pelos internautas a curto/médio prazo.