Dressify: eles criaram uma incubadora de moda online
Dressify é uma plataforma online pretende produzir e distribuir peças exclusivas escolhidas pelos próprios consumidores
O Dressify é uma plataforma online que quer mudar a forma como se compra e vende roupa. Pondo de lado as grandes marcas e a produção em massa, vai produzir e distribuir peças exclusivas de designers freelancer, estudantes de moda ou simples apaixonados pela área, escolhidas pelos próprios consumidores.
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O Dressify é uma plataforma online que quer mudar a forma como se compra e vende roupa. Pondo de lado as grandes marcas e a produção em massa, vai produzir e distribuir peças exclusivas de designers freelancer, estudantes de moda ou simples apaixonados pela área, escolhidas pelos próprios consumidores.
O projecto é da autoria de Inês P. Sousa e mais quatro amigos, e foi um dos vencedores do “BET 24 hrs Challange 1.0” deste ano, promovido pela Católica Lisbon - School of Business and Economics, no início do mês.
A ideia é tornar a experiência de ir às compras mais exclusiva, personalizada e interactiva. Numa primeira fase, os designers submetem as suas criações que, depois de serem aprovadas pela equipa do Dressify, serão votadas pela comunidade.
Peças mais votadas são produzidas
Cabe depois à equipa definir um preço para as mais votadas, e um numero mínimo para a produção. Se as peças atingirem essa quantidade de encomendas, serão depois fabricadas e distribuídas aos clientes.
Isso permite apoiar aqueles “que querem criar peças, mas estão sozinhos no mercado e por isso não têm força para se impor”, explica ao P3 Inês P. Sousa.
Neste momento, o projecto está a angariar financiamento na plataforma de "croundfunding" PPL, como parte do prémio do concurso. O objectivo era chegar aos 1000 euros, valor que já foi alcançado e que vai ser agora duplicado pela organização do BET 24hrs Challange.
Numa fase inicial, pretendem lançar uma versão beta do website, disponível apenas por convite, mas os objectivos passam depois por uma comunidade internacional, aberta a todos.
"Precisamos de um mercado para experimentar e o português, por ser pequeno, é ideal", esclarece Inês, acrescentado que permite “testar todas as variáveis, experimentar o funcionamento e perceber o que precisa de ser mudado”.
No entanto, o futuro não passa apenas pelo nosso país. “Queremos dar o salto para o exterior o mais rápido possível”, admite a mentora do projecto.