UGT: Governo tem de alterar políticas para Portugal sair da espiral recessiva

Carlos Silva reage aos números do INE que apontam para uma quebra de 3,9% da economia portuguesa durante o primeiro trimestre.

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Daniel Rocha

"Urge uma inflexão das políticas do Governo porque mais políticas de austeridade agravam a espiral recessiva do país", afirmou aos jornalistas Carlos Silva à entrada para uma reunião com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

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"Urge uma inflexão das políticas do Governo porque mais políticas de austeridade agravam a espiral recessiva do país", afirmou aos jornalistas Carlos Silva à entrada para uma reunião com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

O secretário-geral da UGT reagiu, assim, aos dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que apontam para uma quebra de 3,9% da economia portuguesa durante o primeiro trimestre, face a igual período de 2012.

"Os números do INE só vêm dar razão a quem defende a mudança de políticas do Governo, já que vêm agravar o estado de falta de confiança e depressão do país", considerou o líder sindical.

Carlos Silva revelou que no encontro de hoje com a CIP vai manifestar a preocupação da UGT em relação aos "claros sinais de inabilidade e de negligência do Governo" para combater a crise.

O líder da central sindical defendeu ainda que o Governo, a 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) e as instituições europeias devem "suavizar" as medidas de austeridade aplicadas a Portugal.