LinkedIn: a mais profissional das redes sociais faz dez anos
O LinkedIn, uma rede online para contactos profissionais, foi lançado a 5 de Maio de 2003, vários meses antes do Facebook e no mesmo ano em que o MySpace se estreou
O LinkedIn, uma rede "online" para contactos profissionais, foi lançado a 5 de Maio de 2003, vários meses antes do Facebook e no mesmo ano em que o MySpace se estreou.
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O LinkedIn, uma rede "online" para contactos profissionais, foi lançado a 5 de Maio de 2003, vários meses antes do Facebook e no mesmo ano em que o MySpace se estreou.
O "site" (que faz dinheiro com anúncios de emprego e com contas pagas para utilizadores que queiram funcionalidades extra, como executivos, profissionais de recursos humanos ou pessoas à procura de emprego) teve ao longo da última década uma história de sucesso.
A empresa, com sede na Califórnia, arrancou em 2002, na sala de estar do mais conhecido dos cinco fundadores: um empreendedor e investidor chamado Reid Hoffman, hoje com 45 anos e presidente executivo do LinkedIn.
200 milhões de utilizadores
O "site" conseguiu 2500 utilizadores na primeira semana, 6000 ao fim do primeiro mês e 37 mil ao cabo do primeiro meio ano. Em Janeiro deste ano, o LinkedIn anunciou ter chegado aos 200 milhões de utilizadores.
O LinkedIn permite aos utilizadores manter um perfil semelhante a um currículo, em que é possível incluir informação sobre a formação académica e percurso profissional, para além de recomendações de outras pessoas. Também inclui uma funcionalidade para partilhar conteúdo, semelhante ao mural do Facebook e, nos últimos meses, tem vindo a incorporar uma componente de agregação de conteúdos, tipicamente de temáticas relacionadas com a vida profissional.
Em 2011, o LinkedIn fez uma bem sucedida oferta pública de venda na Bolsa de Nova Iorque. No dia seguinte à entrada no mercado, as acções da empresa já valiam o dobro do preço de estreia. Na sexta-feira passada, a cotação estava nos 175,59 dólares, quase quatro vezes mais do que o preço original.
Já os resultados apresentados nesta semana dão conta de boa saúde financeira. A empresa teve no primeiro trimestre de 2013 receitas de 324,7 milhões de dólares (aproximadamente 247,5 milhões de euros), um aumento de 72% face ao mesmo período do ano passado.