Assalto em Torres Vedras acaba em perseguição, tiroteio e acidente com comboio

Durante três horas, a GNR tentou deter três homens que tinham assaltado uma bomba de combustíveis. Apenas um foi detido.

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A GNR perseguiu o carro dos assaltantes por Mafra, Igreja Nova e Cheleiros Adriano Miranda

O alerta foi feito pela patrulha da GNR de Torres Vedras, tendo-se seguido uma perseguição que envolveu agentes de vários postos. Segundo fonte do Comando-Geral da GNR, depois do assalto, uma patrulha da Ericeira localizou a viatura dos suspeitos nas imediações da vila, seguindo-se uma perseguição que passou por Mafra e pelas freguesias de Igreja Nova e Cheleiros, daquele concelho, tendo ocorrido dois abalroamentos durante a mesma.

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O alerta foi feito pela patrulha da GNR de Torres Vedras, tendo-se seguido uma perseguição que envolveu agentes de vários postos. Segundo fonte do Comando-Geral da GNR, depois do assalto, uma patrulha da Ericeira localizou a viatura dos suspeitos nas imediações da vila, seguindo-se uma perseguição que passou por Mafra e pelas freguesias de Igreja Nova e Cheleiros, daquele concelho, tendo ocorrido dois abalroamentos durante a mesma.

“Chegados à passagem de nível de Sabugo [Almargem do Bispo], houve troca de tiros”, disse a fonte da GNR à Lusa, referindo que os três homens fugiram em direcção à via-férrea e seguiram com a viatura pela linha do comboio, acabando por ser abalroados por uma composição. Um dos suspeitos sofreu ferimentos e acabou por ser preso em Olelas, freguesia de Almargem do Bispo, concelho de Sintra, encontrando-se os outros dois ainda em fuga. Um militar da GNR ficou igualmente ferido e recebeu tratamento hospitalar.

O assalto ocorreu cerca das 3h, seguindo-se a perseguição e quando se deu o acidente com o comboio em Sabugo eram já 6h. A linha ferroviária do Oeste, que esteve interrompida à circulação na zona de Mafra, desde aquela hora, só reabriu às 11h20, embora com alguns atrasos. Durante o período em que a Linha do Oeste esteve encerrada houve transbordo rodoviário entre Sabugo e Mafra.

A GNR disse que não dispõe, para já, de mais informações oficiais sobre este caso, mantendo-se a operação para localizar e identificar os restantes elementos do grupo.