Santander nega que contratos swaps sejam especulativos

Banco salienta legalidade dos contratos e destaca que foram assinados antes da crise internacional.

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O Supremo Tribunal de Justiça já deu razão ao Santander num processo anterior JOSÉ SARMENTO MATOS

“Todos os contratos tiveram como subjacente financiamentos contraídos pelas empresas e não operações de natureza especulativa”, diz o comunicado do Santander Totta.

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“Todos os contratos tiveram como subjacente financiamentos contraídos pelas empresas e não operações de natureza especulativa”, diz o comunicado do Santander Totta.

O documento refere que os chamados swaps (instrumentos que à partida permitem proteger os empréstimos da variação das taxas de juro) “foram celebrados entre 3 de Junho de 2005 e 2 de Novembro de 2007, ou seja, anteriormente ao desencadear da crise financeira internacional em 2008 e portanto num contexto de expectativa de subida das taxas de juro”.

O Santander diz ainda que as perdas potenciais das empresas públicas por causa destes contratos “não constituem lucros do banco”.

Afirmando que se disponibilizou para encontrar soluções e que apresentou “propostas muito favoráveis” ao Estado, o Santander sublinha que os contratos “foram aprovados por todas as instâncias competentes”. “Não temos dúvida alguma sobre a sua legalidade.”

Esta reacção surge depois de o Governo ter revelado que falhou um acordo com o Santander e o JP Morgan, tendo decidido avançar para tribunal em relação a estas duas instituições. Além destas duas instituições, há outras, que a governante não quis identificar, que pediram uma extensão do prazo de negociações.