Mudança na Madeira passa pela mudança no Funchal, diz líder da coligação
Dois partidos e duas coligações concorrem à presidência da maior câmara do arquipélago.
O candidato da coligação composta por seis partidos (PS, BE, PND, MPT, PTP e PAN) foi apresentado esta quinta-feira, no Largo do Município. Desta forma, estes partidos “combatem dois problemas que estão a debilitar a democracia: a calamidade socioeconómica e a subalternização dos cidadãos, tantas vezes ignorados e desprezados pelos centros de poder”, frisou Paulo Cafofo que definiu a sua candidatura de cidadania e de compromisso como “um espaço de intervenção cívica, aberto a todos os que queiram contribuir com propostas e ideias para o Funchal”.
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O candidato da coligação composta por seis partidos (PS, BE, PND, MPT, PTP e PAN) foi apresentado esta quinta-feira, no Largo do Município. Desta forma, estes partidos “combatem dois problemas que estão a debilitar a democracia: a calamidade socioeconómica e a subalternização dos cidadãos, tantas vezes ignorados e desprezados pelos centros de poder”, frisou Paulo Cafofo que definiu a sua candidatura de cidadania e de compromisso como “um espaço de intervenção cívica, aberto a todos os que queiram contribuir com propostas e ideias para o Funchal”.
Segundo Cafofo, a Câmara do Funchal tem sido “utilizada como joguete de disputas partidárias, como palco de promoção política, como albergue de lóbis, vulnerável a interesses contrários aos do bem-comum, satisfazendo grupos e amigos, esquecendo o primordial, a cidade existe para as pessoas”. Por isso propõe-se “salvaguardar uma verdadeira independência da câmara face à ganância de determinados grupos e face ao Governo Regional”, assegurando que “não haverá cedência a qualquer pressão que ponha em causa a cidade ou que, quem lidere a capital madeirense, seja o mordomo da Quinta Vigia”.
Num tempo de escassez de recursos, as políticas “têm de ser canalizadas para as carências reais das pessoas, rentabilizando recursos, com sobriedade, funcionalidade, eficiência e sustentabilidade”, disse ainda Paulo Cafofo. “Terminou o tempo da exibição das obras faraónicas do regime e começou o tempo de não deixarmos ninguém, mas mesmo ninguém, para trás”, acrescentou o candidato que traçou quatro grandes linhas de orientação: planeamento e gestão, economia e geração de riqueza, conhecimento e inovação, qualidade de vida e sustentabilidade.
Licenciado em História pela Universidade de Coimbra, Paulo Cafofo, 41 anos, tem exercido a docência em várias escolas da Madeira e foi vice-coordenador do Sindicato dos Professores, entre 2009 e 2911. Integrou o secretariado da FENPROF e a direcção da Associação de Arqueologia e Defesa do Património da Madeira.
Ao maior município do arquipélago, actualmente presidida pelo social-democrata Miguel Albuquerque que não poderá recandidatar-se devido à limitação de mandatos, o PSD apresenta o ex-vereador Bruno Pereira. O CDS/PP que não aderiu à coligação oposicionista, candidata o presidente do partido e deputado regional, José Manuel Rodrigues. Também o PCP, que não aderiu à coligação, vai concorrer sob a égide da CDU e candidata o advogado Artur Andrade à câmara e o seu coordenador regional, Edgar Silva, à assembleia municipal.