Assembleia Popular pede um novo 25 de Abril

“Grândolas”, aplausos e palavras de ordem encheram o Largo do Carmo.

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Centenas de pessoas juntaram-se para ouvir e discutir o estado do país Nuno Ferreira Santos

O ambiente que se vivia era de indignação e de esperança, espelhado nas expressões repetidas inúmeras vezes: “Um, dois, três. Abril outra vez”, “Mais um empurrão e o Governo cai ao chão”.

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O ambiente que se vivia era de indignação e de esperança, espelhado nas expressões repetidas inúmeras vezes: “Um, dois, três. Abril outra vez”, “Mais um empurrão e o Governo cai ao chão”.

Algumas centenas de pessoas juntaram-se, esta quinta-feira, em torno de uma chaimite levada pela Associação 25 de Abril, para ouvir e discutir o estado do país. O microfone estava aberto a todos os que quisessem falar e aqueles que pediram a palavra pediram também um novo 25 de Abril e uma mudança de rumo.

Manuel Afonso, de 25 anos, foi um dos primeiros a falar. Não era nascido no dia  em que Marcelo Caetano foi detido mas, vincou, quer viver o dia “em que Passos for levado por uma chaimite”.

O jovem, militante do Movimento Alternativa Socialista, e que trabalha actualmente num call center, arrancou muitas palmas quando referiu que o “povo ainda não é livre” e que está subjugado “às decisões tomadas em Bruxelas”. 

A Assembleia ficou ainda marcada por apelos a uma greve geral, discursos inflamados contra o capitalismo, a troika e o actual Governo.