Dois vereadores da Câmara de Matosinhos saem do PS em solidariedade com Guilherme Pinto

Da equipa eleita em 2009, que já incluía um independente, só o vice-presidente, Nuno Oliveira, se mantém no PS.

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Joana Felício acompanha Guilherme Pinto na ruptura com o PS Mário Augusto Carneiro

Da actual equipa do presidente Guilherme Pinto, que já abandonara o PS, só o vice-presidente, Nuno Oliveira, se mantém filiado no partido. Fernando Rocha, vereador da Cultura, é um independente. Condição agora assumida por Joana Felício (Ambiente e Protecção Civil) e António Correia Pinto (Educação, Recursos Humanos e Espaço Urbano) e por Helena Vaz, administradora da empresa municipal MatosinhoSport, e Olga Maia, administradora da MatosinhosHabit,

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Da actual equipa do presidente Guilherme Pinto, que já abandonara o PS, só o vice-presidente, Nuno Oliveira, se mantém filiado no partido. Fernando Rocha, vereador da Cultura, é um independente. Condição agora assumida por Joana Felício (Ambiente e Protecção Civil) e António Correia Pinto (Educação, Recursos Humanos e Espaço Urbano) e por Helena Vaz, administradora da empresa municipal MatosinhoSport, e Olga Maia, administradora da MatosinhosHabit,

Ao abandonarem o partido, os dois vereadores e as duas administradoras da Câmara de Matosinhos pretenderam também manifestar o “apoio ao presidente da autarquia, Guilherme Pinto, que em Fevereiro entrou em ruptura com o PS”, escreve-se no comunicado. Contactado pelo PÚBLICO, o autarca, que não teve o apoio do partido para uma recandidatura ao cargo, disse apenas sentir-se “confortado” com esta atitude dos membros da sua equipa

A cisão está relacionada com a escolha do líder da concelhia socialista de Matosinhos, António Parada, como candidato socialista nas próximas autárquicas e surge a um dia do início do XIX Congresso do PS, que se realiza entre sexta-feira e domingo em Santa Maria da Feira. Guilherme Pinto militava o PS desde os 15 anos, cumpre o segundo mandato como presidente da Câmara de Matosinhos, abandonou o partido de que era militante há 37 anos e nunca excluiu a hipótese de uma candidatura independente à autarquia.

“Os vereadores e administradores consideram errada a interrupção abrupta do projecto autárquico iniciado há dois mandatos, agora ameaçado pela cisão interna local, quando são manifestas e evidentes as enormes melhorias em todo o concelho”, justificam no comunicado. Os agora independentesaApresentam como exemplos do trabalho realizado a “captação de novas empresas, a requalificação da orla costeira, a conclusão da rede de saneamento e a renovação do parque escolar”.