Portugal entre os 11 países que vai disponibilizar cursos online gratuitos
Programa apoiado pela Comissão Europeia vai ministrar cerca de 40 de cursos em 12 línguas diferentes.
A iniciativa, que tem o apoio do executivo comunitário, é liderada pela Associação Europeia de Universidades de Ensino à Distância (EADTU) e envolve, principalmente, universidades abertas em Portugal, França, Itália, Lituânia, Holanda, Eslováquia, Espanha, Reino Unido, Rússia, Turquia e Israel.
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A iniciativa, que tem o apoio do executivo comunitário, é liderada pela Associação Europeia de Universidades de Ensino à Distância (EADTU) e envolve, principalmente, universidades abertas em Portugal, França, Itália, Lituânia, Holanda, Eslováquia, Espanha, Reino Unido, Rússia, Turquia e Israel.
Cerca de 40 cursos estarão disponíveis gratuitamente e em 12 línguas diferentes (as 11 línguas dos parceiros e o árabe) no âmbito desta iniciativa.
Os temas dos cursos, adianta a Comissão Europeia, “vão da matemática à economia, passando pelas competências digitais, o comércio electrónico, as alterações climáticas, o património cultural, a responsabilidade social das empresas, o moderno Médio Oriente, a aprendizagem das línguas e a escrita de ficção”.
Os cursos podem ser frequentados num período determinado ou a qualquer momento e têm, “geralmente, uma duração de 20 a 200 horas de estudo”, segundo Bruxelas.
Uma vez concluídos os cursos, os alunos poderão receber um certificado de conclusão, um distintivo, ou um crédito certificado que pode contar para um diploma de fim de estudos.
Neste último caso, explica Bruxelas, os alunos terão de pagar o certificado, que pode custar entre 25 e 400 euros, dependendo da duração do curso (o número de horas lectivas) e da instituição.
A comissária europeia para a Educação, Androulla Vassiliou, afirmou esperar que esta iniciativa “abra o ensino a dezenas de milhares de estudantes e incentive as escolas e universidades a adoptar métodos de ensino mais inovadores e flexíveis”, adiantando que o programa é um "elemento central" da estratégia de abertura dos sistemas de educação que a Comissão Europeia lançará no próximo verão.