Drive de DVD transformada em microscópio a laser
Uma drive de DVD foi transformada num microscópio a laser que permite fazer análises ao sangue e detetar o vírus da sida. As vantagens são o preço e a rapidez do diagnóstico
Uma equipa de investigadores da Suécia transformou uma drive de DVD (dispositivo que lê e grava DVD) num microscópio a laser capaz de fazer análises ao sangue relacionadas com o ADN, as células e determinadas proteínas. O aparelho chama-se "Lab-on-DVD" e permite diagnosticar eficaz e rapidamente o vírus da sida.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Uma equipa de investigadores da Suécia transformou uma drive de DVD (dispositivo que lê e grava DVD) num microscópio a laser capaz de fazer análises ao sangue relacionadas com o ADN, as células e determinadas proteínas. O aparelho chama-se "Lab-on-DVD" e permite diagnosticar eficaz e rapidamente o vírus da sida.
Num comunicado citado pelo jornal britânico "The Engineer", Aman Russom, da Escola de Biotecnologia do KTH Royal Institute of Technology, em Estocolmo, explicou: "Com recurso a um leitor de DVD comum, criámos uma ferramenta de análise barata para o ADN, as proteínas e até células inteiras". Além disso, o dispositivo permite fazer análises sanguíneas e exames para observar as células com um micrometro de resolução, e funciona como scanner e microscópio, ao mesmo tempo.
Os equipamentos usados actualmente para efectuar este tipo de testes custam cerca de 23 mil euros e o seu uso é limitado nos países menos desenvolvidos. Assim, os "Lab-on-DVD", pelo contrário, poderiam ser disponibilizados por pouco mais de 150 euros, para além de oferecerem maior portabilidade e menor complexidade em termos de utilização.
A ser comercializada, a nova tecnologia pode conseguir "resultados extremamente rápidos e o paciente não precisa de ir para casa esperar por uma resposta. Pode obtê-la logo na primeira visita ao médico", pode ler-se no comunicado.