Tiroteio mata polícia numa universidade em Boston
Responsáveis do MIT disseram aos alunos que podem retomar as actividades porque o suspeito já está fora do campus, sem adiantar se foi detido ou se fugiu.
Num comunicado publicado no site na manhã desta sexta-feira, a universidade anunciou que o suspeito pela morte do polícia está fora do campus e que, por isso, os estudantes podem retomar as actividades habituais.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Num comunicado publicado no site na manhã desta sexta-feira, a universidade anunciou que o suspeito pela morte do polícia está fora do campus e que, por isso, os estudantes podem retomar as actividades habituais.
Na quinta-feira à noite o MIT tinha aconselhado os alunos a não sairem à rua e a não se aproximarem da zona do edifício 32, onde ocorreu o tiroteio.
O porta-voz da polícia do Massachusetts, David Procopio, disse, citado pela Reuters, que a polícia ainda desconhece o que terá levado ao tiroteio, mas o caso está a ser investigado pela polícia do Massachusetts e de Cambridge.
Boston assiste a dias particularmente agitados, desde que na última segunda-feira se registaram duas explosões de bombas artesanais que mataram três pessoas e fizeram mais de 170 feridos. O atentado ocorreu junto à linha da meta da maratona de Boston – a mais antiga do planeta, com excepção da maratona olímpica –, não havendo até à data qualquer certeza sobre os responsáveis. O FBI divulgou na quinta-feira à noite imagens de dois homens que considera serem suspeitos de estarem ligados a essas explosões.
Horas depois da divulgação dessas imagens captadas por videovigilância, o tiroteio no MIT gerou especulações de que o autor ou autores deste ataque no campus poderia ter alguma ligação ao atentado na Maratona, mas a polícia não confirma essa dedução que está a ser apresentada pela edição online do jornal Boston Globe.